SNS

Centenas de pessoas manifestaram-se este sábado em Viseu no dia em que o serviço de urgências pediátricas do Hospital de Viseu vai encerrar no período noturno. Fotos de Ana Mendes.

Mariana Mortágua lamentou que os erros crassos do PS e de Marta Temido na Saúde sejam agora aproveitados pelo Governo PSD/CDS-PP para "destruir o Serviço Nacional de Saúde de forma cobarde".

O Governo autorizou aumentos de 40% no pagamento aos médicos prestadores de serviços. Para a FNAM, a medida vem desincentivar a fixação de médicos no SNS e contribuir ainda mais para a saída dos profissionais.

Federação Nacional dos Médicos leva dez pontos de negociação para a reunião com o Ministério da Saúde na sexta-feira. Bloco de Esquerda considera que a direção executiva do SNS agora demissionária “serviu de biombo para o Ministério se esconder e se escudar das responsabilidades de decisão política”.

Se as condições de trabalho não melhoraram, nem os salários, para onde foi direcionado o orçamento da saúde? Para os convénios com os privados? Para as empresas de trabalho temporário? Por Ana Sofia Cunha.

No ano passado, os profissionais de saúde realizaram 16,9 milhões de horas extraordinárias. A estas juntaram-se mais seis milhões de horas de trabalho por parte de tarefeiros, sobretudo médicos.

A falta de médicos que levou ao encerramento de vários Serviços de Urgência está a agravar-se em vários hospitais do país. Desta vez, "não foi preciso os médicos atingirem as 150 horas" extraordinárias para o problema ser visível.

Cinco sindicatos de enfermeiros uniram-se em compromisso pela enfermagem e redigiram um memorando de entendimento com as reivindicações conjuntas, demonstrando “um sinal de força para a profissão”.

A associação que junta figuras de vários quadrantes da esquerda apresentou um relatório com propostas para a política de saúde que assegure "o acesso, a equidade e a qualidade dos cuidados de saúde para dar melhor resposta às atuais necessidades da população".

Após um encontro com a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, Mariana Mortágua sublinhou que o governo da maioria absoluta regateia apoios à comparticipação de medicamentos ao mesmo tempo que rejeita taxar os lucros excessivos da banca.

Mariana Mortágua reuniu esta terça-feira com a administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo e insistiu nas propostas do Bloco para responder à necessidade de reter profissionais de saúde no SNS.

O pedido da fiscalização da constitucionalidade foi entregue pela FNAM e o Ministério Público encaminhou-o ao seu coordenador junto do Tribunal Constitucional.

Aos médicos de família contratados no concurso de dezembro estão a ser propostos Contratos Individuais de Trabalho em vez de Contrato de Trabalho em Funções Públicas, denuncia a frente sindical.

No centro de saúde de Sete Rios, a líder bloquista defendeu que os cuidados de saúde primários e a saúde pública devem ser “a grande prioridade”.  E frisou que os resultados mostram que foi um erro entregar a vacinação à farmácias, pois os níveis da vacinação são agora inferiores aos que existiam antes da pandemia.

A presidente da FNAM diz que grande parte dos 400 médicos de Saúde Pública manifestaram recusa ao novo regime que os faz perder até 600 euros mensais e os põe a trabalhar mais horas.

Unidade de Saúde Familiar - Associação Nacional escreve que “contra factos, não há argumentos”, já que dados disponíveis demonstram que a taxa de cobertura vacinal se encontra abaixo do que aconteceu em anos anteriores. Moisés Ferreira frisa que situação se deve a “opção do próprio Governo”.

O prazo para os médicos recusarem entrar no regime de dedicação plena criado pelo Governo termina a 7 de janeiro. FNAM disponibiliza minutas de oposição.

Mariana Mortágua reuniu com utentes do SNS em Porto de Mós e lembrou que as pessoas não vão às urgências "por prazer", mas por não encontrarem outra resposta. Bloco vai insistir nas soluções para atrair e reter profissionais de saúde que o PS até agora tem rejeitado.

Perto de 400 subscritores, entre os quais Joana Bordalo e Sá, Isabel do Carmo ou Francisco George, advertem para as consequências da degradação do SNS e exortam a Assembleia da República a “preservar os atuais padrões da formação médica e a salvaguarda da independência da Ordem dos Médicos”.

O sindicato dos médicos denuncia insuficiências sérias nos serviços de urgência durante o período do Natal e diz que espera pior para a passagem de ano. Por isso, está a disponibilizar aos médico um documento de escusa de responsabilidade “sempre que estejam perante condições inadequadas ao exercício das suas funções”.