Novo Pacote Automóvel da Comissão Europeia prolonga vendas de veículos novos com motor a combustão para além de 2035. Marcas alemãs e francesas aplaudem, mas a Greenpeace diz que a longo prazo esta é “uma prenda de Natal antecipada para os fabricantes chineses”.
É um facto que os governos de direita nunca foram amigos da gestão equilibrada dos recursos hídricos, mas a “Água que Une” vem ao arrepio de tudo o que se deve fazer nos ecossistemas aquáticos.
Protesto realiza-se esta sexta-feira em várias cidades europeias. Em Lisboa vai exigir-se a reposição do Lusitânia e do Sud Expresso que desde 2020 deixaram de circular e ligar a capital portuguesa a Madrid e Hendaye.
Sem um acordo ambicioso e sem a referência no texto final ao roteiro para o abandono definitivo dos combustíveis fósseis, o único avanço digno de nota foi a criação do Mecanismo de Belém para a Transição Justa, cujo funcionamento ainda está por concretizar.
Catarina Martins está na Cimeira do Clima e diz que um bom acordo passa por estabelecer uma meta concreta para o fim do recurso aos combustíveis fósseis.
Para os movimentos, só a organização global dos povos poderá enfrentar as estruturas que alimentam desigualdades, violências e o colapso ambiental. Leia aqui a Declaração Final da Cimeira dos Povos, paralela à COP30 em Belém do Pará.
A eurodeputada alerta para a falta de transparência e o impacto ambiental da instalação de 425 mil painéis solares em zonas protegidas do distrito de Castelo Branco.
Uma emenda aprovada pela maioria de direita no Senado espanhol contraria a intenção do Governo de encerrar os dois reatores até outubro de 2028. A palavra final é do Parlamento e a decisão está nas mãos do partido Junts de Carles Puigdemont.
A questão é muito simples: as emissões não estão a diminuir porque as promessas dos governos em matéria de redução de emissões acabam por não ser cumpridas.
Maior acesso do lóbi dos combustíveis fósseis às negociações entre países coincidiu com a expansão desta indústria e o aumento das catástrofes provocadas por fenómenos meteorológicos extremos.
Priorizar a adaptação em detrimento da prevenção é uma forma indireta de se resignar à inevitabilidade das alterações climáticas. Este é um discurso que ouvimos cada vez mais de governos em diferentes países do mundo.
Na negociação dos ministros do Ambiente que concluiu um acordo na madrugada de ontem, Portugal esteve do lado dos que defenderam um aumento dos chamados “créditos de carbono”.