Inspeção-Geral de Finanças, Direção-Geral do Tesouro e Finanças e Ministério das Finanças confirmam que não há estudo que suporte o valor pago pela participação do empresário no capital da TAP, que terá sido alcançado apenas por via negocial.
A ida do ministro ao Parlamento foi travada por PSD, CDS e Chega. Fabian Figueiredo garante que o Bloco não vai deixar cair o tema e defende que o responsável pela privatização da companhia aérea em 2015 é um “ativo tóxico do Governo” e “não deve tutelar o dossier da TAP”.
Já é público o relatório da auditoria da Inspeção-Geral de Finanças à TAP que aponta para o facto de que a empresa foi comprada com o seu próprio dinheiro através de um negócio com a AIRBUS em que a TAP servia de garantia. Pode ler o relatório completo aqui.
Relatório da IGF confirmou a conclusão da comissão de inquérito à TAP de que a privatização foi paga com dinheiro da própria empresa. Bloco vai chamar Maria Luís Albuquerque e Miguel Pinto Luz ao Parlamento.
José Gusmão afirmou que o veto de Marcelo Rebelo de Sousa ao decreto do Governo que enquadra as condições para a reprivatização da TAP “mostra que o Presidente da República está preocupado com as consequências da privatização de uma empresa absolutamente estratégica para o país”.
Mariana Mortágua frisou que os contribuintes portugueses já salvaram a TAP, e que, depois de a empresa estratégica para o país começar a dar lucros, é inaceitável que o Governo queira agora entregá-la a um qualquer acionista privado.
Mariana Mortágua Mortágua participou no périplo “Travar o assalto, salvar o Litoral Alentejano” no qual se exigiu a inclusão no passe da travessia Setúbal-Troia e se denunciou a construção de grandes complexos turísticos na costa em zonas de biodiversidade sensível ao abrigo do sistema PIN o que o Bloco quer travar.