TAP

Mariana Mortágua frisou que os contribuintes portugueses já salvaram a TAP, e que, depois de a empresa estratégica para o país começar a dar lucros, é inaceitável que o Governo queira agora entregá-la a um qualquer acionista privado.

Mariana Mortágua Mortágua participou no périplo “Travar o assalto, salvar o Litoral Alentejano” no qual se exigiu a inclusão no passe da travessia Setúbal-Troia e se denunciou a construção de grandes complexos turísticos na costa em zonas de biodiversidade sensível ao abrigo do sistema PIN o que o Bloco quer travar.

Versão preliminar do plano estipula que a cessação dos contratos deverá ocorrer num período de dois anos após a homologação da insolvência e que a TAP se manterá acionista da empresa, com 49,9% do capital, numa fase inicial.

Perante o "documento frustrante" apresentado pela relatora da CPI, o Bloco compilou nesta declaração de voto as ideias chave do que aconteceu na comissão, com o objetivo de contribuir para a informação pública e o trabalho das entidades judiciais.

Pedro Filipe Soares defendeu esta quinta-feira que o documento “enferma de diversas debilidades, começando por omitir uma boa parte dos trabalhos desta comissão”. Para o líder parlamentar bloquista, é “absolutamente inaceitável” que o PS tente limpar imagem do Governo.

Um estudo da Federação Europeia de Transportes e Ambiente conclui que os governos europeus oferecem quatro milhões de euros por hora em benefícios e isenções fiscais às companhias aéreas.

Pedro Filipe Soares apresentou as propostas de alteração do Bloco ao relatório final da comissão de inquérito. E diz que os comentários de Pedro Adão e Silva fazem parte da "tática política do Governo" para desviar as atenções do que foi apurado.

Pedro Filipe Soares diz que o relatório preliminar da comissão de inquérito à TAP omite as responsabilidades políticas e permitirá ao primeiro-ministro não retirar as consequências políticas que tinha prometido.

Para Mariana Mortágua, em causa está o interesse público. Depois de se confirmar que anterior privatização anterior da TAP “foi um desastre”, tendo-se demonstrado que “é possível ter uma empresa pública bem gerida se houver transparência”, o executivo continua sem dar garantias de como vai defender o interesse público.

Mariana Mortágua reuniu com o movimento "Não TAP os olhos", que denunciou o crime da anterior privatização. E acusou António Costa de estar a adiar o desfecho da atuação ilegal do SIS.