TAP

Mariana Mortágua reuniu com o movimento "Não TAP os olhos", que denunciou o crime da anterior privatização. E acusou António Costa de estar a adiar o desfecho da atuação ilegal do SIS.

Catarina Martins confrontou o primeiro-ministro com a ilegalidade da atuação do SIS no caso Galamba. E porque “a TAP perde valor a cada dia que passa com toda esta confusão” o Bloco espera que o governo não faça “o negócio mais ruinoso que este país pode fazer” só para se “libertar do embaraço político”.

25 personalidades de vários setores políticos defendem que à semelhança da Caixa Geral de Depósitos, uma TAP pública e bem gerida "não é um ativo tóxico", mas "um trunfo económico ao serviço do país".

Catarina Martins esteve na feira de Amarante e ouviu muitas queixas sobre o aumento do custo de vida e a incapacidade do Governo para resolver problemas. "Mas nenhuma pessoa me pediu eleições", sublinhou a coordenadora bloquista.

Pedro Filipe Soares referiu que, depois destas audições, se manifesta a completa impossibilidade de manter Galamba no Governo. Bloco apresentou um requerimento para que o primeiro-ministro esclareça os deputados no que respeita ao envolvimento do SIS.

António Costa defendeu que a Comissão de Inquérito à TAP não teria que analisar as ações do atual ministro das Infraestruturas. Catarina Martins respondeu-lhe que não lhe passa pela cabeça que Galamba “não queira responder a esse dever de transparência”. Sobre a lei da eutanásia diz que lei João Semedo é “uma lei de tolerância”.

No Porto para assistir ao Desobedoc, Catarina Martins reiterou que o silêncio do primeiro-ministro é “verdadeiramente insustentável” e que “é preciso agir” por causa da crise aberta na sequência dos factos conhecidos depois da demissão do adjunto do ministro das Infraestruturas.

Catarina Martins anunciou este sábado que o Bloco enviou um requerimento para que sejam solicitados os documentos que estariam no computador de serviço do ex-adjunto do ministro da Infraestruturas. Considerou também “absolutamente urgente” que o primeiro-ministro fale ao país e disse que "fragilização do governo é óbvia".

Agora que os contribuintes "sanearam financeiramente a TAP para que ela pudesse começar a dar lucros", a transportadora "merece uma gestão pública que esteja à altura da sua importância para o nosso país", defende Mariana Mortágua.

No seu depoimento na comissão de inquérito à TAP, o presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil criticou a manutenção dos cortes salariais numa altura em que os níveis de operação já são os que estavam previstos para 2025, ano em que deixaria de haver cortes.

Catarina Martins acusou a "direita radicalizada" de provocar "polémicas sucessivas" em torno da visita de Lula da Silva para tentar esconder os convites que fez a Bolsonaro e Salvini, "um dos maiores apoiantes de Putin", para virem a Portugal.

Mariana Mortágua afirmou esta sexta-feira que, “tendo em conta a elevada quantidade de ministros envolvidos neste caso, e as várias versões sobre este parecer, que afinal não existe, seria importante que o primeiro-ministro pudesse esclarecer esta situação e dizer o que pensa sobre ela”.

Um dia após o gabinete da ministra Ana Catarina Mendes emitir uma nota de imprensa na qual defendia que o parecer jurídico não seria entregue por extravasar o objeto da comissão parlamentar de inquérito à TAP, o ministro das Finanças garantiu que o documento não existe.

Mariana Mortágua defendeu esta quarta-feira que, caso o documento não exista, “o Governo deve dizer que tomou a decisão sem que esta esteja suportada na existência de um parecer jurídico”, ou, se o parecer existir, ele tem de ser enviado à Comissão de Inquérito.