Saúde

Em 2024, a mortalidade infantil disparou 20% em Portugal. Ana Paula Martins diz que isso se deve mais à falta de investimento dos anteriores governos do que ao encerramento das urgências de ginecologia e obstetrícia, apesar de o maior aumento se registar na região onde mais urgências fecharam.

A Federação Nacional dos Médicos aponta o dedo à ministra da Saúde pelas falhas sentidas nas chamadas para o INEM esta segunda-feira.

Cortes ao financiamento, desinformação e crises humanitárias têm comprometido um trabalho de vacinação que se estima ter salvo mais de 150 milhões de vidas ao longo de cinco décadas. Agora, regista-se aumento de doenças como sarampo, meningite e febre amarela.

Este ano já nasceram pelo menos 21 bebés na estrada a caminho da maternidade. Tantos ou mais que os bebés nascidos em 41 concelhos em todo o ano de 2023, o último com dados oficiais.

Em visita ao Hospital Garcia de Orta, a coordenadora do Bloco sublinhou que o Governo que tinha prometido resolver os problemas do SNS em 60 dias “foi incapaz de manter os profissionais dando-lhes carreiras atrativas”, mas passou a gastar “muito mais dinheiro” a contratá-los à hora.

A cidade não tem de ser sinónimo de sofrimento. Com as mudanças certas, pode tornar-se um ambiente que atenua a dor em vez de a agravar. É tempo de dar prioridade ao bem-estar humano no planeamento urbano e de reconhecer que a saúde não depende apenas da medicina, mas também do ambiente em que vivemos.

Sebastián Pérez e Isidro Pérez

ANTEM denuncia caso de grávida de 34 semanas que terá estado três horas à espera dentro da ambulância. A associação defende a necessidade de uma "auditoria profunda" ao Sistema Integrado de Emergência Médica.

Deslocação de Portugal a Espanha para IVG é a segunda mais comum da Europa. Falta de acesso ao aborto em Portugal discrimina economicamente quem não tem possibilidades de atravessar a fronteira para procedimento médico.

Enfermeiros e outros profissionais de saúde estão em desigualdade no Hospital de Cascais face aos hospitais públicos. Grupo que explora o hospital tem lucros de centenas de milhões.

Barómetro dos Internamentos Sociais dá conta de 2.342 camas de hospital ocupadas por doentes com alta clínica que não têm para onde ir. Situação ilustra a crise de cuidados em Portugal.

Depois de tentar resolver a questão pelo diálogo com a administração durante cerca de um ano, a FNAM comunicou a situação ao IGAS, à ACT e à Direção-Geral da Administração e do Emprego. Considera-se que para além da ilegalidade, o facto “desmotiva e lesa os médicos em milhares de euros desde 2017”.

Eurico Castro Alves está na mira da inspeção por causa da acumulação de funções públicas e privadas e da gestão das listas de espera no Hospital de Santo António, onde dirige o departamento de cirurgia.

Com o encerramento sistemático de urgências em várias áreas do país, a Administração Central do Sistema de Saúde dá nota de que mais de metade dos obstetras e pouco menos de metade dos pediatras inscritos na Ordem trabalham no Serviço Nacional de Saúde.

Em janeiro e fevereiro de 2025, a quantidade de utentes sem médico de família aumentou. Dificuldade em reter médicos é um problema, aposentação e saída de profissionais é causa de agravamento.

Ao contrário do que andam há muito a vender PSD, CDS e IL, foram os privados que quiseram sair das PPP. Com bons motivos: nunca tiveram lucros! Como pode então o Governo obrigar os privados a aceitarem as PPP? Só há uma forma: pagando muito acima do preço que o Estado paga hoje aos hospitais do SNS.

Bruno Maia

Um estudo da autoria do ex-presidente da Autoridade da Concorrência diz que os cartéis dos fornecedores privados da Saúde lesaram o Estado em 1.500 milhões em 20 anos. Mas apenas 10% das infrações são detetadas.

Parcerias publico-privadas aprovadas no dia anterior à queda do governo já têm verba de 100 mil euros. Ministério da Saúde prepara processo independentemente de eleições.

No fim de semana foram 13 urgências fechadas e esta semana são 16. Mas quando chegar o fim do mês e a maioria dos médicos atingir o limite de horas extraordinárias a situação vai “piorar ainda mais”. Um diagnóstico comum aos dois maiores sindicatos do setor e a um movimento de médicos.

Depois de reunir com a CT dos trabalhadores deste hospital, a distrital do partido reiterou a sua oposição à decisão “incompreensível” do Governo e sublinhou que o “distrito está melhor servido” com a gestão pública.

Iniciativa lançada pela Comissão de Saúde Pública tem a duração de um mês. Catarina Martins sublinha a importância da participação “para impor mudanças e garantir a todas as mulheres mais e melhor acesso à saúde”.