Saúde

Marisa Matias diz que nas nomeações de Ana Paula Martins a experiência profissional e o conhecimento foram “substituídas por um cartão partidário, muitas ligações a autarquias, mas pouco conhecimento da gestão hospitalar”.

A Sociedade Portuguesa de Neurologia defende a inclusão para “garantir aos cidadãos o direito constitucionalmente consagrado de acesso à saúde, independentemente do estrato social ou condição económica que possuam”.

Um estudo revela a intimidação de que são alvo os cientistas que trabalham sobre os perigos do tabaco, do álcool e dos alimentos ultra-processados. Desacreditação, ameaças e vigilância são apenas alguns dos métodos utilizados por estas indústrias.

Sophie Chapelle

Para assinalar os 18 anos do referendo que despenalizou o aborto, mais de 200 profissionais de saúde subscrevem uma iniciativa com propostas para defender o acesso equitativo e seguro ao direito das mulheres à interrupção voluntária da gravidez.

Depois de um abaixo-assinado com mais de mil assinaturas, os médicos admitem greve. Criticam rede insuficiente de transportes públicos e escassez de alternativas viáveis para estacionamento, o que é “particularmente preocupante” porque profissionais enfrentam longas jornadas de trabalho, horários irregulares e trabalho noturno.

Depois de a ministra da Saúde ter descartado responsabilidades no caos que se tem vivido no Hospital Amadora‑Sintra, a administração demitiu-se. Bloco quer esclarecimentos sobre o caso.

Em interpelação do Bloco de Esquerda ao governo, Mariana Mortágua elencou os problemas do SNS e os problemas da gestão do atual governo, bem como a crise estrutural na saúde criada pelo Partido Socialista.

Relatório com dados de 2022 aponta recursos humanos subdimensionados e falta de critério na sua distribuição geográfica. 

Caso coloca em risco mais de 500 mil habitantes da região e já levou ao cancelamento de mais de mil consultas. Sindicato exige resposta imediata da ministra da Saúde.

O CNECV diz que para assegurar procedimentos como o aborto ou a eutanásia, a instituição de saúde deve poder ser autorizada a contratar profissionais que não sejam objetores de consciência.

As nomeações para altos cargos na Saúde continuam a girar na órbita do líder da Ordem dos Médicos do Norte. Álvaro Almeida, o novo diretor executivo do SNS, foi orientador do doutoramento de Eurico Castro Alves. Bloco diz que nomeação é “muito preocupante”.

O demissionário diretor executivo do SNS prestou serviço em pelo menos cinco hospitais quando era diretor do INEM. Um deles constava no parecer prévio da CReSAP à sua nomeação pela ministra da Saúde. Em agosto, Nuno Melo deu-lhe louvor e medalha a pedido de Ana Paula Martins. 

O diretor executivo do SNS acumulou durante mais de dois anos as funções de diretor do INEM do Norte com as de médico tarefeiro nas Urgências de Faro e Portimão aos fins de semana. A divulgação da sua conduta contrária à lei levou-o a pedir a demissão.

O coordenador nacional do Plano de Ação de Envelhecimento Ativo e Saudável foi afastado no final do ano. Para o seu lugar foi nomeado António Maia Gonçalves, que coordena a comissão de Ética da secção regional do Norte da Ordem dos Médicos e que já participou na elaboração de propostas do CDS.

Luís Branco

Projeto de lei quer que administrações hospitalares sejam escolhidas por concurso público, dando prioridade ao programa de ação. Proposta prevê também maior democracia no trabalho com eleição direta de diretores.

Associação Acreditar denuncia que a demora tem obrigado as crianças a fazer mais quimioterapia, com impacto negativo na qualidade da sobrevivência. Ministra diz que não sabe qual a solução para diminuir tempo de espera.
 

Já está nomeada comissão para avaliar transferência. Por agora, estão em causa os hospitais de São João da Madeira e Santo Tirso, mas presidente da União de Misericórdias de Portugal admite vontade de alargar transferência a outros hospitais.

Em entrevista ao Esquerda, a médica Maria José Alves fala dos avanços e dos limites da lei portuguesa e das dificuldades no SNS que têm criado obstáculos às mulheres para realizarem a interrupção voluntária da gravidez nos hospitais públicos.

Daniel Moura Borges

A vaga de exonerações das direções das Unidades Locais de Saúde deu lugar à nomeação de militantes laranja para os mesmos cargos em mais de metade dos hospitais onde houve dança de cadeiras.

O partido exige explicações depois do governo regional ter anunciado resultados positivos que afinal se mostraram “exatamente o contrário”. Critica ainda o “sufoco financeiro da saúde” na região autónoma.