Saúde

Reagindo aos casos dos últimos dias sobre falhas no acesso às urgências, Mariana Mortágua defendeu que é o primeiro-ministro que deve assumir responsabilidades e “acabar com este passa-culpas insuportável”.

Relatório da IGAS apontou o dedo a uma técnica de emergência pré-hospitalar no caso da morte de um homem em dia de greve. Sindicato diz que essa versão só se explica por “conveniência política”.

Federação sindical sublinha falta de reconhecimento de carreira que foi criada há dois anos. Greve de 24 horas está com "grande adesão".

Inquérito do PLANAPP aos profissionais de saúde avaliou o grau de satisfação com as várias dimensões do seu trabalho. No caso dos médicos, a insatisfação é maior no Algarve e em Lisboa e Vale do Tejo.

Relatório diz que o número de horas pagas pelo SNS em prestações de serviços de tarefeiros e em trabalho extraordinário aumentou quase 40% entre 2018 e 2022. E não caiu após a pandemia, mantendo-se no ano passado quase ao mesmo nível de 2022.

O líder da secção regional do Norte da Ordem dos Médicos tinha sido acusado de conflitos de interesses e de exercer grande influência sobre os responsáveis do Ministério da Saúde. Os seus críticos venceram-no por mais de 700 votos de diferença.

Trabalhadores do setor público como professores, procuradores e polícias não têm consultas de medicina do trabalho. Assim, não há ajustamento das funções às suas condições de saúde. Muitas outras profissões do Estado estarão a ter “Medicina do Trabalho ‘avulso’, sem cumprir o que está previsto na lei”, denuncia AJDF.

Para além da despesa dos utentes com medicamentos ter aumentado 7,1% num ano, também a despesa do SNS com a comparticipação de medicamentos aumentou 5,6%.

As consultas iniciais para diagnóstico de perturbações do neurodesenvolvimento neste hospital não estão a decorrer por falta de pediatras, fazendo com que o seu processo clínico não avance e travando o acesso a apoios.

Em 2024, a mortalidade infantil disparou 20% em Portugal. Ana Paula Martins diz que isso se deve mais à falta de investimento dos anteriores governos do que ao encerramento das urgências de ginecologia e obstetrícia, apesar de o maior aumento se registar na região onde mais urgências fecharam.

A Federação Nacional dos Médicos aponta o dedo à ministra da Saúde pelas falhas sentidas nas chamadas para o INEM esta segunda-feira.

Cortes ao financiamento, desinformação e crises humanitárias têm comprometido um trabalho de vacinação que se estima ter salvo mais de 150 milhões de vidas ao longo de cinco décadas. Agora, regista-se aumento de doenças como sarampo, meningite e febre amarela.

Este ano já nasceram pelo menos 21 bebés na estrada a caminho da maternidade. Tantos ou mais que os bebés nascidos em 41 concelhos em todo o ano de 2023, o último com dados oficiais.

Em visita ao Hospital Garcia de Orta, a coordenadora do Bloco sublinhou que o Governo que tinha prometido resolver os problemas do SNS em 60 dias “foi incapaz de manter os profissionais dando-lhes carreiras atrativas”, mas passou a gastar “muito mais dinheiro” a contratá-los à hora.

A cidade não tem de ser sinónimo de sofrimento. Com as mudanças certas, pode tornar-se um ambiente que atenua a dor em vez de a agravar. É tempo de dar prioridade ao bem-estar humano no planeamento urbano e de reconhecer que a saúde não depende apenas da medicina, mas também do ambiente em que vivemos.

Sebastián Pérez e Isidro Pérez

ANTEM denuncia caso de grávida de 34 semanas que terá estado três horas à espera dentro da ambulância. A associação defende a necessidade de uma "auditoria profunda" ao Sistema Integrado de Emergência Médica.

Deslocação de Portugal a Espanha para IVG é a segunda mais comum da Europa. Falta de acesso ao aborto em Portugal discrimina economicamente quem não tem possibilidades de atravessar a fronteira para procedimento médico.

Enfermeiros e outros profissionais de saúde estão em desigualdade no Hospital de Cascais face aos hospitais públicos. Grupo que explora o hospital tem lucros de centenas de milhões.

Barómetro dos Internamentos Sociais dá conta de 2.342 camas de hospital ocupadas por doentes com alta clínica que não têm para onde ir. Situação ilustra a crise de cuidados em Portugal.

Depois de tentar resolver a questão pelo diálogo com a administração durante cerca de um ano, a FNAM comunicou a situação ao IGAS, à ACT e à Direção-Geral da Administração e do Emprego. Considera-se que para além da ilegalidade, o facto “desmotiva e lesa os médicos em milhares de euros desde 2017”.