Internacional

Não se sabe o futuro, mas podemos ter uma razoável certeza de que, quem quer que venha a escrever a história, o desejo israelita de apagar o próprio nome “palestiniano” dos registos não será alcançado.

Novos e-mails mostram que Trump sabia do tráfico de Epstein. Por mais repugnante que seja, isso não deveria ser surpresa.

Poucos meses depois do anúncio da saída do capital de empresas ligadas ao genocídio de Gaza, o ministro das Finanças e ex-secretário-geral da NATO diz que aplicar critérios éticos aos investimentos “contradiz a intenção do fundo”.

Contra “a austeridade, o rearmamento e por salários, direitos e democracia”, os trabalhadores italianos voltam à greve geral.

Assinala-se esta terça-feira o cinquentenário da proclamação da independência de Angola. Meio século marcado pelos efeitos da guerra civil e da desigualdade social alimentada pela corrupção no seio de um regime que continua a reprimir a expressão política da cidadania.
 

Uma participação “massiva” reivindicou a demissão do presidente regional Juanma Moreno devido ao escândalo dos rastreios do cancro da mama, mas também por se considerar que está a “privatizar” o sistema de saúde local.

O democrata-cristão Rodrigo Paz assumiu a presidência da Bolívia com um governo que restabelecerá as relações a nível de embaixadores com os Estados Unidos. O anúncio coincidiu com a chegada de uma delegação de cem pessoas de Washington, liderada pelo subsecretário de Estado, Christopher Landau.

Yousra e Qamar, ativistas feministas em Casablanca, falam do levantamento popular que tem abalado Marrocos contra as desigualdades e a falta de acesso a serviços básicos, enquanto o regime esbanja milhares de milhões para organizar o Mundial de Futebol em 2030.

Documentos internos mostram que a multinacional dona do Facebook, Instagram e WhatsApp tem consciência do seu papel na economia global das fraudes.

O economista de esquerda analisa as diversas explicações para um presidente com uma derrota política recente, acossado por escândalos, com um registo de ataques sociais profundos e com um economia à beira de um resgate ter vencido surpreendentemente recentes eleições intercalares. Sem esquecer o papel do peronismo e a esperança da esquerda.

Negócio da compra do tablóide Blikk e outros títulos a um grupo suíço foi fechado a seis meses das eleições que prometem ser as mais disputadas desde que Vitor Orbán chegou ao poder.

A Marcha Verde iníciou-se há 50 anos. Hassan II ordenou que centenas de milhares de marroquinos ocupassem o território saharaui. O aniversário ocorre após a última resolução da ONU, que deixa de lado a independência do povo saharaui.

Na noite em que venceu as eleições para a Câmara da maior cidade dos EUA, Mamdani disse: “se alguém pode mostrar a uma nação traída por Trump como derrotá-lo, é a cidade que o criou”. Mas esta não foi a única derrota de Donald Trump esta terça-feira.

Influenciador das administrações republicanas desde os anos 1960, Cheney ocupava a obscura interseção entre o poder do petróleo e o complexo militar-industrial. Foi o vice-presidente que usou pretextos falsos para iniciar a guerra no Iraque e defendeu as torturas da CIA até ao fim.

Para lá das qualidades individuais e das redes sociais, o que podemos verdadeiramente aprender e adaptar da campanha de Mamdani?

As Forças de Suporte Rápido entraram na cidade depois de 18 meses de cerco e cometeram as maiores atrocidades. Contamos aqui a história da guerra mais violenta da atualidade, do carniceiro de el-Fasher que se gaba no TikTok de matar 2.000 civis e do seu chefe que traiu o processo revolucionário que se viveu até há pouco no país.

Face à vantagem do candidato da esquerda nas sondagens para mayor de Nova Iorque, o Presidente dos EUA e o seu ex-aliado bilionário trocaram o apoio ao candidato republicano pelo apelo ao voto em Andrew Cuomo, o ex-governador que Mamdani derrotou nas primárias Democratas.

Yifat Tomer-Yerushalm admitiu ter passado à imprensa os vídeos dos abusos a um preso palestiniano na base militar de Sde Teiman. Netanyahu diz que é “o ataque mais grave de relações públicas” da história do país.

Grupos de extrema-direita e pró-Israel têm estado a reenquadrar a insegurança na Nigéria como um extermínio sectário para desviar a atenção da Palestina. Agora é Trump quem ameaça o país por causa disso.

No sábado, uma manifestação em Lisboa denunciou o “sequestro” de 13 ativistas que preparavam um protesto contra o regime de Embaló. No mesmo dia, começava uma campanha presidencial marcada pela ausência do PAIGC pela primeira vez desde a independência.