Internacional

Militares israelitas começaram a entrar a bordo dos barcos da flotilha humanitária a dezenas de milhas náuticas da Faixa de Gaza. A coordenadora do Bloco estava num dos primeiros barcos intercetados.

Saudado unanimemente pelos governos europeus que pouco ou nada fizeram para travar o genocídio em Gaza, o plano de Trump está a ser lido pela esquerda europeia como um novo plano colonial feito nas costas dos palestinianos.

Depois do Nepal, em Madagáscar, os jovens organizaram-se e fizeram-se ouvir contra cortes de energia, falta de água potável e corrupção, mas também contra pobreza endémica e exploração mineira. Uma revolta sem precedentes, horizontal e em rede, sob a bandeira do "Jolly Roger", a bandeira pirata da série One Piece.

Michel Strulovici e Esquerda.net

Navios da Marinha italiana e espanhola não entraram na zona de exclusão definida por Netanyahu. Dois barcos foram alvo de ciberataque mas continuam a navegar rumo a Gaza.

Longe de constituir um roteiro para a paz, o plano é um projeto para a rendição do povo palestiniano. Ele reforça a assimetria, nega o contexto e converte a expropriação em projeto controlado e lucrativo.

Dima Mohammed

Negociado em segredo e à pressa, o novo acordo comercial UE/Marrocos é votado na quarta-feira no Conselho Europeu.

O presidente dos EUA continua a ver Gaza como empreendimento imobiliário. O plano implica que o Hamas abdique de qualquer papel no território e não é claro sobre quem do lado palestiniano o substituirá. Netanyahu parece querer ganhar apoio na opinião pública ao apostar que o Hamas o vai recusar.

Asher Kaufman 

Desde o início da legislatura que o clima político em Espanha tem sido marcado por ataques às sedes partidárias. O assédio a dirigentes e eleitos também está em alta.

Entre os aliados de Trump escolhidos a dedo para tomar conta do algoritmo do TikTok nos EUA está o fundo MGX, da família real de Abu Dhabi, que garante um rendimento de dezenas de milhões de dólares anuais à família do Presidente.

A flotilha humanitária está a sair das águas territoriais gregas e a pouco mais de 350 milhas náuticas de Gaza. Acompanhada por navios militares de Itália e Espanha, o objetivo é “abrir um corredor humanitário”, diz Mariana Mortágua.

Sábado e domingo houve protestos em muitas cidades marroquinas. A polícia deteve mais de uma centena de manifestantes pacíficos e impediu o acesso a muitas zonas. “Não queremos o Campeonato do Mundo, queremos cuidados de saúde” foi uma das palavras de ordem.

A maior transportadora aérea europeia e interessada na privatização da TAP vai cortar com milhares de empregos, sobretudo na Alemanha e de trabalhadores administrativos. O sindicato Ver.di critica este “corte drástico”.

Apelo juntou mais de 350 assinaturas após os ataques contra a flotilha humanitária. Chico Buarque, Chico César, rapper GOG, Bela Gil, Mel Lisboa e Aline Borges estão entre os subscritores.

Na sua declaração final, os BRICS não exprimem qualquer crítica em relação às políticas neoliberais que FMI e Banco Mundial se esforçam por aplicar. Em momento algum põem em causa as dívidas que as duas instituições reclamam aos países endividados.

Eric Toussaint

A vaga de intimidação e censura que se abateu sobre quem recorde o extremismo de Charlie Kirk, assassinado a 10 de Setembro, não surgiu do nada. É o resultado de um projeto autoritário, concebido há muito por Stephen Miller, vice-chefe de gabinete da Casa Branca.

Maya Kandel

“Serei vigiada? As minhas viagens serão restritas?”, questiona a filósofa judia que passou a constar numa lista enviada ao governo dos EUA com suspeitos de “antissemitismo”.

Judith Butler

A candidatura da PAI-Terra Ranka foi entregue a 19 e o prazo terminava a 25. Ainda assim o órgão considerou que estava fora do prazo. Domingos Simões Pereira, dirigente desta coligação, responde que “não é por estes expedientes que se vai fazer o jogo democrático”.

Bombardeamentos israelitas mataram 29 pessoas, entre elas duas crianças e nove adultos nas filas para conseguir comida. A caminho da ONU, o primeiro-ministro de Israel contornou o espaço aéreo francês e espanhol, mas não escapou aos protestos em Nova Iorque.

Durante anos, o exército israelita armazenava nos servidores da Microsoft Azure milhões de chamadas telefónicas intercetadas a civis na Palestina. Denúncia pública levou à decisão da empresa de bloquear o acesso.

Governos italiano e espanhol respondem aos ataques de drones com o anúncio do envio de navios de guerra para proteger a missão que leva ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. Há poucas semanas, o ministro português Paulo Rangel dizia que isso seria “inusitado”.