Pedro Caldeira Rodrigues

Jornalista

Um recente artigo na publicação digital The Conversation, assinado por Arnaud Miranda, doutorado em Ciência política e especialista em história das ideias políticas, fornece dados reveladores sobre a designada “ideologia trumpista” e sobre Curtis Yarvin, o seu principal ideólogo.

O apoio, na prática incondicional, da administração Biden-Harris ao genocídio em Gaza e à deriva extremista, colonial e expansionista do Executivo israelita poderá ser determinante para o resultado final em 5 de novembro.

Nas conclusões da cimeira da NATO, nem uma linha sobre Israel e a sua política colonial, de ‘apartheid’, de “limpeza populacional” em larga escala. Por isso, a autoridade moral, a ética, a decência, dos países ocidentais que a integram, voltou a colapsar.

Joe Biden anunciou o seu “plano de paz”, mas é previsível que nada mude no imediato. Os Estados Unidos vão permanecer o mais fiel aliado do atual regime extremista israelita, vão continuar a fornecer-lhes todo o armamento de que necessitem, todo o apoio monetário, toda a cumplicidade diplomática, todo o silêncio perante os contínuos massacres, ou um silêncio cúmplice face à propagação das censuras.