Porto

Nesta campanha, o Bloco de Esquerda  volta a desafiar o modelo de cidade-negócio dos últimos executivos e quer continuar a dar corpo às lutas da cidade e transformar a esperança em política concreta.

Susana Constante Pereira

A candidatura do Bloco no Porto apresenta-se como alternativa a “um regresso do Rui Rio, na candidatura de Pedro Duarte” que quer uma “cidade pequena, conservadora, mesquinha e que odeia aos pobres” e “uma continuidade de Rui Moreira, provavelmente pior, na candidatura de Manuel Pizarro que “não terá problema em fazer coligações” com o Chega.

No debate televisivo entre candidatos à Câmara, Sérgio Aires criticou o modelo de cidade gentrificada do PSD, cujo candidato diz que a cidade “não deve ter mais gente”.

A dona da Zara, Pull&Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho e Zara Home tem retroativos em atraso desde 2019 e continua sem atribuir descanso compensatório por domingos ao trabalhadores do distrito do Porto, direitos que constam no contrato coletivo de trabalho denuncia o CESP.

Grupo Rui Moreira, PSD e Chega rejeitam propostas do Bloco para garantir Direito à Saúde na cidade, reforçar o Serviço Nacional de Saúde no Porto, garantir cuidados de proximidade e integrar a saúde nas políticas urbanas.

Combate à pobreza, habitação, cultura, clima e mobilidade são prioridades do candidato do Bloco à Câmara do Porto. "Há muitas camas para turistas, poucas casas para quem vive no Porto", afirmou.

Numa zona mais pobre do Porto, há quem continue a lutar contra a desigualdade e por mais condições para toda a gente, mesmo quando as infraestruturas faltam.

A manifestação deste sábado pretendeu ser “um grito coletivo pela liberdade, pela dignidade e pelo apagamento na agenda política”. Porque, afirma a organização, “o direito a existir, em toda a nossa diversidade de corpos, afetos, histórias e resistências, é inegociável”.

No Porto, o Bloco de Esquerda vai ao encontro da Associação de Moradores do Bairro Aldoar para falar com quem vive sem eletricidade e água, mas também para descobrir como é que as pessoas constroem comunidade contra as dificuldades. "É gente que trabalha e não consegue fazer face às despesas mensais", diz Mariana Mortágua.

Coordenadora concelhia quer continuar o trabalho desenvolvido pelo atual vereador e contribuir para a “viragem clara” de que o Porto precisa. Aderentes bloquistas vão decidir no dia 16.

Proteção Total já teve concessão de trabalho de segurança com a Câmara Municipal do Porto e deixou aumentos e subsídios de férias por pagar. Agora, ganhou o concurso para a concessão de um novo lote. Bloco de Esquerda questionou Rui Moreira sobre contratação de empresa em dívida para com trabalhadores.

Bloco de Esquerda/Porto critica documento com falhas na resolução da crise de habitação e que desvaloriza a habitação pública. Partido exige que o Executivo Municipal “reconheça a crise habitacional e adote medidas concretas”.

Sobrelotação das habitações, atrasos nas bolsas e agora um aumento de 105 euros na mensalidade. Estudantes de Angola e São Tomé denunciam problemas na Escola Profissional de Economia Social.

Na reunião de Câmara da próxima segunda-feira, o vereador Sérgio Aires apresenta seis propostas para facilitar a circulação dos autocarros da STCP e reduzir o uso individual do automóvel.

Propostas para recomendar alerta climático do Porto e reforço e aceleração do projeto Porto + Permeável apresentadas pelo Bloco de Esquerda foram aprovadas, mas recomendações de mitigação das alterações climáticas foram chumbadas.

Bloco de Esquerda convoca Assembleia Municipal para discutir planos de mitigação e adaptação às alterações climáticas para combater aumento de fenómenos climáticos extremos.

Movimento Rui Moreira mudou de posição, PSD não. Presidente da Câmara garante ter tomado medidas sobre ataques violentos contra manifestantes pró-Palestina, mas o vereador Sérgio Aires nota que ainda não aconteceu nada. O mesmo diz a cidadã que foi expulsa da reunião da Assembleia Municipal por denunciar isto.

Comissão coordenadora concelhia do Bloco de Esquerda fala em ação "de extrema gravidade" e "atentatória da liberdade dos cidadãos".

Na Assembleia Municipal do Porto, dois cidadãos expressaram preocupações quanto ao crescendo de violência a que têm vindo a ser expostas as pessoas que defendem a Palestina na cidade. O presidente do órgão considerou que a intervenção de uma delas não podia ser feita porque referia o presidente da autarquia que não estava presente.

Presidente da junta da União de Freguesias da Foz, Aldoar e Nevogilde e ex-candidato presidencial da Iniciativa Liberal forjou documento e assinaturas depois de ter falhado os prazos para obtenção de financiamento para a junta.