Plataformas digitais

Mark Zuckerberg aproveita nova presidência de Donald Trump para acabar com a verificação de factos na sua plataforma. Bilionário justifica-se dizendo que luta "contra a censura".

A decisão foi da agência de proteção de dados italiana, mas a aplicação da empresa é a mesma em Portugal e em todos os países onde opera.

Medidas anunciadas esta quinta-feira visam acabar com os preços especulativos das plataformas digitais em situações classificadas como emergência pela proteção civil, bem como evitar que se repita o abuso patronal que obrigou milhares de trabalhadores a permanecerem nas empresas durante o alerta vermelho na região de Valência.

Dois trabalhadores viram reconhecido o vínculo laboral mas a empresa anunciou imediatamente que vai recorrer. Ao longo dos últimos meses, vários casos têm vindo a ser decididos em sentidos diferentes sendo sempre sujeitos a recurso. Num dos já decididos, a Relação de Évora dá razão ao estafeta.

Por forma a pôr fim a uma ação de longa data, plataforma de transporte de passageiros concordou compensar os taxistas e os condutores de veículos de aluguer pela sua entrada "agressiva" no mercado australiano.

Quatro países bloquearam a diretiva que ia permitir a reclassificação dos trabalhadores independentes das plataformas digitais como trabalhadores por conta de outrém, passando a ter acesso a direitos laborais e sociais básicos.

A ação inspetiva às plataformas digitais foi desencadeada em junho depois da entrada em vigor da nova lei. Em julho, já o governo reconhecia que em metade das situações analisadas havia irregularidades contratuais.

Uma investigação revela que a aplicação da empresa envia dados pessoais e de geolocalização mesmo quando os trabalhadores estão inativos. Por Yago Álvarez Barba.

Depois de meses de negociações, os trabalhadores das plataformas no Brasil partiram para a luta por salário justo, condições de saúde e segurança contra empresas milionárias que continuam a querer pagar muito pouco e apenas quando têm uma encomenda.

A empresa é acusada de defraudar o erário público e a Segurança Social e atentar contra os direitos dos trabalhadores desrespeitando sucessivamente a legislação e as decisões do Tribunal Supremo do país.

O relatório da comissão parlamentar de inquérito do Parlamento francês confirma que o atual Presidente, enquanto ministro da Economia e já depois de chegar ao Eliseu, agiu de acordo com os interesses do lóbi agressivo da Uber.

Esta quinta-feira teve lugar a primeira audiência de um processo judicial inédito, apresentado por um estafeta em Portugal, contra uma plataforma de entregas multinacional. O trabalhador reivindica a sua readmissão e a formalização de um contrato de trabalho. Sessão terminou sem acordo.

Na primeira fiscalização da situação laboral dos estafetas das plataformas digitais, “50% dos estafetas identificados na ação estavam em situação de irregularidade contratual”, afirmou a ministra do Trabalho.

Cerca de 30 inspetores da ACT em Lisboa e Porto deram início esta quarta-feira a uma operação de verificação do vínculo laboral destes trabalhadores, que resulta da proposta do Bloco aprovada na Agenda do Trabalho Digno.

As alterações ao Código de Trabalho implicam que as plataformas teriam que integrar estafetas e motoristas quando se comprovassem indícios de presunção de laboralidade. Antes de entrarem em vigor, Uber, Glovo e Bolt mudaram as regras. Os estafetas denunciam uma “degradação das condições de trabalho e dos rendimentos”.

Esta segunda-feira, os trabalhadores da Glovo promoveram uma paralisação nacional. Marcel Borges, dos Estafetas em Luta, explicou ao Esquerda.net quais as principais reivindicações e objetivos do protesto. Novas ações estão agendadas para 2 de junho.