Palestina

Num anfiteatro cheio do edifício 4 do ISCTE decorreu no final da tarde de terça-feira a apresentação do Observatório de Estudos da Palestina, uma iniciativa académica inédita na União Europeia e que pretende estender-se à sociedade civil.

Pedro Caldeira Rodrigues

Yifat Tomer-Yerushalm admitiu ter passado à imprensa os vídeos dos abusos a um preso palestiniano na base militar de Sde Teiman. Netanyahu diz que é “o ataque mais grave de relações públicas” da história do país.

Para garantir o lucrativo contrato do Projecto Nimbus, as gigantes tecnológicas concordaram em desrespeitar os seus próprios termos de serviço e contornar as ordens judiciais, avisando Israel caso um tribunal estrangeiro exigisse os seus dados, revela uma investigação conjunta.

Yuval Abraham

Entre os 104 mortos dos bombardeamentos da última noite estão 46 crianças e mais um jornalista. Israel alega violações do cessar-fogo que o Hamas desmente. Trump apoiou o ataque mas diz que o cessar-fogo não está em causa.

Centenas de figuras proeminentes da comunidade judaica de vários países alertam para “o risco de retornarmos a uma realidade política de indiferença à ocupação e ao conflito permanente”. Leia aqui a carta aberta.

O Tribunal considera ainda que Israel não apresentou provas que justifiquem as acusações que levaram ao fim da cooperação com a agência da ONU de assistência aos refugiados palestinianos. 

A guerra de 1947 continuou de várias formas diferentes: 1956, 1967, 1973 e 2023. Esta última fase não é o fim. De forma alguma.

Tariq Ali

O comissário-geral da agência da ONU de assistência aos refugiados da Palestina explica que se continua a passar fome em Gaza quando os camiões das Nações Unidas têm comida suficiente para alimentar a população durante dois ou três meses.

Embora cheios de felicidade pela sua libertação durante o cessar-fogo, os detidos palestinianos – que sofreram com espancamentos e fome nas prisões israelitas – lutam para lidar com perdas inimagináveis.

Ibtisam Mahdi

Enquanto as FDI confirmam uma “nova de onda de ataques” e a suspensão da entrega de ajuda humanitária a Gaza, em Portugal acontecia uma das maiores mobilizações pró-Palestina.

Nenhum presidente dos EUA antes de Trump tratou o palco global com tanto desdém e, no entanto, nenhum foi objeto de tanta subserviência.

Gilbert Achcar

O Comité de Solidariedade com a Palestina exige ao governo que pare “imediatamente” com as compras que são “um apoio à máquina de guerra israelita”.

Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas em muitas cidades em iniciativas que juntaram sindicatos, movimento estudantil e associações a exigir o fim do genocídio e da ocupação israelita da Palestina.

Prosseguem as mobilizações internacionais pelo fim da ocupação da Palestina e por uma paz duradoura em Gaza. Hoje há greves em Espanha e no domingo Lisboa volta a manifestar-se.

Com a RTP a não se juntar às estações televisivas europeias que anunciaram o boicote à Eurovisão caso Israel participe, a campanha BDS defende que o boicote dos artistas é a forma de garantir que a RTP não estará ao lado de Israel na Eurovisão.

Cinco palestinianos foram mortos por drones israelitas num bairro da cidade de Gaza quando tentavam regressar às suas casas. Em Khan Younis, outros dois ficaram feridos.

Os vinte reféns vivos na posse de grupos armados em Gaza já foram libertados, bem como uma parte dos 1.718 palestinianos detidos nas prisões israelitas. Palestinianos aproveitam cessar-fogo para procurar vítimas nos destroços de Gaza.

Mesmo que o plano de Trump ponha fim à guerra em Gaza, os palestinianos enfrentarão um vazio profundo e duradouro: de linguagem, esperança e política que se revelaram fúteis diante do genocídio.

Muhammad Shehada

Paulo Rangel disse desconhecer a escala de três caças F-35 na base das Lajes a caminho de Israel. Embaixada israelita diz que discussão entre governos acontece “em salas fechadas”. Para Mariana Mortágua, "a mentira do Governo ao povo português transformou o nosso país em cúmplice do maior crime contra a humanidade".

Passaram dois anos desde que o governo de Benjamin Netanyahu lançou a sua campanha genocida em Gaza. Os dados oficiais indicam cerca de 67 mil mortes, mas este número pode estar subestimado, segundo os especialistas.

Queralt Castillo Cerezuela e Pablo Elorduy