Palestina

Ministro das Finanças de Israel foi a uma conferência imobiliária dizer que Trump já tem em cima da mesa os planos de negócios para construir na Faixa de Gaza após a conclusão do genocídio.

Personalidades da sociedade civil, como Dima Mohammed, Lídia Jorge, Peter Stilwell, Bruno Maçães e Carlos Almeida, e representantes do Bloco, PS, PCP, PAN e Livre juntam-se para uma iniciativa com o objetivo de expressar solidariedade para com o povo palestiniano e sublinhar o seu direito à liberdade, à justiça e à autodeterminação.

Ao continuar a participar na Eurovisão ao mesmo tempo que Israel mantém o massacre na Palestina, a RTP não fica neutra perante a situação, mas torna-se cúmplice.

Gil Ribeiro e Beatriz Realinho

A bordo da Flotilha para Gaza, Mariana Mortágua insta o Governo a reconhecer sem condições o Estado palestiniano. Miguel Duarte lembra que o genocídio em Gaza tem servido também “para esconder todos estes crimes que estão a acontecer na Cisjordânia”.

Depois de intensos ataques aéreos, o exército israelita avança na sua ofensiva para ocupar a Cidade de Gaza no mesmo dia em que a comissão de inquérito da ONU diz que “a intenção genocida era a única conclusão razoável que se podia extrair da totalidade das provas” de que dispõe.

A associação médica humanitária diz que a destruição da cidade de Gaza e a expulsão dos residentes para campos sobrelotados e sem recursos corresponde a uma sentença de morte.
 

Enquanto os habitantes de Gaza documentam em tempo real os assassinatos em massa e a fome, a resposta de grande parte da sociedade israelita é: “É tudo falso — e eles estavam a pedi-las.”

Ron Dudai

Em Lisboa, a concentração foi convocada para esta quinta às 16h pelos grupos Israelitas pela Palestina e Judeus pela Paz e Justiça. “A Alemanha tem o poder e o dever de parar o genocídio em Gaza”, defendem.

Mariana Mortágua contou a partir do barco em que está como se deu o ataque contra o Alma que causou um incêndio a bordo. Apesar das testemunhas e das imagens do engenho explosivo, as autoridades tunisinas recusam investigar e dizem ter sido “um isqueiro ou uma ponta de cigarro” a provocar o incêndio.

Em Tunes, a Flotilha foi recebida em festa. Alguns dos ativistas saíram dos barcos e prestaram declarações enquanto outros se mantiveram a bordo para prevenir sabotagens. Enquanto não se lhes juntam, os ativistas provenientes da Sicília fazem uma leitura simbólica dos nomes das crianças mortas em Gaza pelo ocupante israelita.

Numa carta à Flotilha, o presidente colombiano solidariza-se com a missão humanitária escrevendo: “que o vento leve os vossos barcos com a força da história, que o mar vos abra os braços e que o mundo ouça a vossa mensagem: Gaza não está sozinha” e “a humanidade não pode mais permanecer em silêncio”.

Ben-Gvir diz que vai tratar como “terroristas” todos os participantes na viagem para fazer chegar ajuda humanitária a Gaza. A Flotilha vinca que a sua missão é “humanitária, legal e imparável”.

A etapa de quarta-feira acabou mais cedo para evitar o corte da estrada à chegada dos ciclistas em Bilbau, onde eram esperados junto à meta por centenas de manifestantes pró-Palestina em protesto contra a presença da equipa israelita.
 

A próxima paragem da flotilha humanitária com destino a Gaza é Tunes, onde se lhe juntarão as embarcações vindas do Magrebe e mais ativistas e parlamentares de vários pontos do globo, incluindo o neto de Nelson Mandela. Também de Itália se juntarão mais barcos depois de 40.000 pessoas terem assistido em Génova à sua saída.

É a terceira vez que a ativista sueca marca presença na Flotilha de solidariedade com Gaza. Em conversa com Mariana Mortágua, explica as razões do seu apoio ativo a esta causa.

Dezenas de deputados, eurodeputados e autarcas de vários países subscrevem apelo aos governos para que assegurem que a missão de ajuda humanitária a Gaza chegue ao seu destino.

Cerca de quatro dezenas de embarcações com 400 voluntários a bordo partiram este domingo rumo a Gaza para tentar furar o bloqueio à entrada de ajuda humanitária.
 

Para aqueles e aquelas da esquerda que têm ilusões sobre a vontade dos BRICS de tomar iniciativas claras em favor dos povos, a última cimeira e sua atitude como bloco em relação ao genocídio em Gaza e suas relações com Israel devem contribuir para abrir os seus olhos.

Eric Toussaint

O diretor da agência da ONU para os Refugiados Palestinianos, Phillipe Lazzarini, diz que tem seis mil camiões prontos para levar o equivalente a dois meses de provisões para toda a Faixa, mas Israel não os deixa entrar.
 

O fundo soberano da Noruega invocou as violações dos direitos humanos em Gaza como razão para vender a sua participação no capital da empresa de máquinas de construção.