Palestina

A Brigada Golani, autora do massacre de 15 paramédicos em março, integrou o exercício militar promovido pelos EUA em Marrocos. Bloco questiona Governo sobre a presença de militares portugueses neste exercício.

Grupo de diplomatas de dezenas de países foram alvo de disparos por parte das Forças de Defesa de Israel. Não há feridos, mas Governos condenam atuação de Israel.

Por iniciativa do governo dos Países Baixos, a maioria dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE decidiu avançar com a revisão do acordo. O governo britânico suspendeu negociações para um acordo de livre comércio com Israel.

Canais espanhol, belga, islandês e esloveno foram os primeiros a colocar em causa o voto telefónico que deu vitória à canção israelita, catapultando-a para o segundo lugar na competição. Primeiro-ministro espanhol declarou em seguida que deve ser aplicado a Israel o mesmo critério que foi aplicado  à Rússia sobre participação em eventos culturais.

ONU diz que 14 mil bebés podem morrer à fome nas próximas horas se a ajuda não entrar na Faixa de Gaza e diz que os poucos camiões que Israel autorizou “são uma gota no oceano” e nem sequer chegaram aos civis. 

Face à pressão crescente dos países seus aliados sobre a fome imposta a Gaza, Netanyahu respondeu com a promessa de deixar entrar um “mínimo” de ajuda enquanto intensifica os bombardeamentos e garante que irá controlar toda a Faixa de Gaza.

A manifestação deste sábado para assinalar os 77 anos da Nakba foi uma das maiores desde o início do genocídio.

Francesca Albanese viu renovado até 2028 o mandato de relatora especial da ONU para os territórios palestinianos ocupados. No novo relatório que lançará em junho, passa em revista as empresas e instituições que são cúmplices da “economia da ocupação transformada em economia do genocídio”.

A limpeza étnica e expulsão da maioria do povo indígena da Palestina e a destruição de centenas de cidades e aldeias para criar Israel enquanto colónia de povoamento baseada na supremacia judaica e no apartheid começou há 77 anos.

Movimento BDS

A situação humanitária no enclave deteriora-se, como admite um relatório dos próprios israelitas. Só esta manhã, 80 pessoas foram mortas pelos bombardeamentos das forças sionistas. Na véspera do aniversário do processo de expulsão dos palestinianos das suas terras também houve manifestações em Israel a denunciar genocídio.

380 figuras do cinema afirmam: “A extrema-direita, o fascismo, o colonialismo, os movimentos anti-trans e anti-LGBTQIA+, sexistas, racistas, islamofóbicos e anti-semitas estão a travar uma batalha no campo das ideias, atacando a edição, o cinema e as universidades, e é por isso que temos o dever de lutar”. Lê a carta completa.

A ONG junta-se a uma onda críticas que já contou com manifestações e com uma petição assinada por mais de 200 mil pessoas. “A decisão do governo de dissolver um coletivo de defesa dos direitos dos palestinianos, em pleno genocídio na Faixa de Gaza, seria um ato muito grave” diz a AI.

“A situação em Gaza obriga-nos a dar este passo”, disse o ministro Caspar Veldkamp. Vários países, incluindo Portugal, apoiam a iniciativa, que deverá ser bloqueada pela extrema-direita de Orbán. Catarina Martins insiste que “é preciso suspender este acordo e impor sanções a Israel”.

A “última iniciativa” do Papa, diz a Caritas, foi transformar o veículo em que se deslocou em 2014 em Belém para levar medicamentos e assistência médica à Faixa de Gaza. Mas para lá entrar é preciso que Israel ponha fim ao bloqueio à ajuda humanitária que está a deixar a população sem água, alimentos ou medicamentos.

Milhares de reservistas foram convocados para pôr em prática um plano que assumidamente implica a ocupação de território e a deslocação forçada da população palestiniana.

O que é que se pode dizer sobre o Estado de Israel e os seus apoiantes, se este consegue escapar impune a repetidos ataques a carregamentos de ajuda a civis palestinianos?

Seraj Assi

Ritmo dos ataques é semelhante ao do início da guerra. Bloqueio israelita à entrada de alimentos, água e medicamentos em Gaza dura há dois meses. Barco da Flotilha da Liberdade foi atacado com drones ao largo de Malta.

Apesar das provas crescentes dos crimes cometidos pelo exército com base no género, os grupos de mulheres pró-sionistas ignoraram ou negaram em grande parte o novo relatório condenatório da ONU.

Samah Salaime

O relatório do exército sionista fala num erro pessoal e ignora as provas que foram divulgadas. O Crescente Vermelho expõe as suas “mentiras” e exige uma investigação independente e imparcial sob alçada da ONU.

A família conta que nem sequer participava em ações de resistência contra a ocupação. Distribuía os seus dias entre estudo, tarefas de casa e a paixão do futebol. O seu primo também está detido e a família teme pela sua saúde depois de há dois meses, na última vez que o viu, apresentar também sinais de desnutrição.