Uma em cada 200 crianças de Gaza foi assassinada por Israel desde o passado dia 7. Entretanto, o exército sionista voltou a atacar um hospital, desta feita o Indonésio, e a clínica dos Médicos Sem Fronteiras foi incendiada parcialmente.
As referências ao Direito Internacional quando se fala do conflito israelo-palestiniano apenas têm servido para garantir e expandir os direitos de Israel, negando permanentemente os direitos do povo palestiniano. Nada mais. Por José Manuel Rosendo em meu Mundo minha Aldeia
Ataques a campos de refugiados e a escolas da ONU continuaram este fim de semana tanto no norte como no sul do território. A OMS diz que o hospital al-Shifa é uma “zona de morte” e situação nos outros hospitais é “catastrófica”. O governo do Qatar diz que só faltam resolver “obstáculos muito pequenos” para assinar um acordo.
Comissário-Geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente afirmou que “são quase seis semanas de inferno” em Gaza e de “total desrespeito pelas leis humanitárias internacionais”. E acusou Israel de utilizar combustível como “arma de guerra”.
Iniciativa do Centro para os Direitos Constitucionais é subscrita ainda por organizações palestinianas de defesa dos direitos humanos, residentes em Gaza e cidadãos norte-americanos cujos familiares estão a sofrer com os ataques de Israel.
Duas crianças e uma mulher portuguesas, assim como dois palestinianos seus familiares, foram mortos. O Conselho de Segurança da ONU finalmente aprovou uma resolução a apelar a corredores humanitários.
Subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários frisou que “hospitais não são campos de batalha". Diretor da Organização Mundial da Saúde e Comité Internacional da Cruz Vermelha também denunciaram impacto para pacientes, profissionais da saúde e civis.
Milhares de pessoas, incluindo líderes e representantes políticos de todo o mundo, entre os quais Marisa Matias, José Gusmão e Joana Mortágua, já subscreveram o documento que pede que o Tribunal Penal Internacional investigue e processe governantes israelitas pelos crimes e punições coletivas em Gaza.
O historiador israelita Ilan Pappé defende que a desistoricização do que está a acontecer ajuda Israel a prosseguir com as suas políticas genocidas em Gaza. Um artigo lido por Carlos Carujo.
Plataforma Unitária de Solidariedade com Palestina apela à participação na marcha, com início pelas 15h na Praça do Município, em Lisboa. Em Gaza, hospitais estão praticamente fora de serviço e não existem zonas seguras. Ataques e violência na Cisjordânia intensificam-se.
A rede ex aequo denuncia as manobras da embaixada israelita em Lisboa junto da comunidade LGBTI para legitimar "o tratamento desumano e genocídio das pessoas palestinianas".
"Nós, ucranianos, devemos ser solidários não com os opressores, mas com aqueles que vivem e resistem à opressão", afirmam mais de 350 académicos, ativistas e artistas ucranianos. Leia aqui a carta aberta.
Além de ter morto milhares de crianças e civis palestinianos na resposta aos ataques mortíferos do Hamas, Israel violou o direito humanitário e levou ao colapso da vida da população da Faixa de Gaza. Reunimos aqui algumas análises de autores israelitas e palestinianos sobre as consequências imediatas e futuras do conflito. Dossier organizado por Luís Branco.
Em entrevista sobre o massacre em curso na Faixa de Gaza, Marisa Matias critica a "posição envergonhada" do Governo, as declarações de Marcelo que "envergonharam o país" e o "duplo padrão" da posição da União Europeia no que respeita a israelitas e palestinianos.
Pode ser difícil reconhecer um momento histórico enquanto o estamos a viver, mas desta vez, em Israel e na Palestina, está à vista de todos. Eis o que sabemos e o que podemos presumir, um mês depois. Por Haggai Matar.
À medida que os combates se intensificam na cidade de Gaza, os principais hospitais estão a ficar sem condições para operar. No sábado, as ruas de Londres assistiram a uma das maiores manifestações da história britânica.
A utilização demagógica do antissemitismo, especialmente para denegrir ou estigmatizar o anti-sionismo, é um problema grave. A esquerda deve tomar uma posição clara sobre esta questão. Entrevista a Enzo Traverso sobre o seu trabalho sobre a questão judaica.
A Amnistia Internacional promoveu uma vigília esta quinta-feira em Lisboa. Na véspera, a concentração de solidariedade com a Palestina em Faro juntou duas centenas de pessoas.
Do incitamento racista à repressão policial durante a guerra de Gaza, Israel está a castigar os cidadãos árabes pelo crime de pertença ao povo palestiniano. Artigo de Samah Salaime.
O sindicato maioritário dos estivadores de Barcelona defende o cessar-fogo e diz que os trabalhadores não carregarão, descarregarão ou manusearão contentores de qualquer navio que contenha armas.
À saída da audiência com o Presidente da República, Mariana Mortágua defendeu que "reconhecer o Estado da Palestina é neste momento dar um contributo para parar o genocídio".
Num raro comunicado conjunto, líderes de 11 agências da ONU e seis organizações humanitárias dizem ser "inaceitável" o ataque e cerco a uma população inteira e defendem o imediato cessar-fogo humanitário.