Lítio

Numa visita a Morgade, onde o povo tem lutado contra o projeto da construção de uma mina de lítio, Mariana Mortágua saudou a luta de quem “tem protegido este território como o Governo não foi capaz de fazer”. E salientou que as minas “não deixam ficar nenhuma riqueza neste território”.

Empresa britânica quer avançar com trabalhos da mina de lítio contestada pela população. Também apresentou um pedido urgente de Declaração de Utilidade Pública para conseguir expropriar 472 parcelas de terrenos.

Mariana Mortágua quer que o Governo esclareça se tem política industrial e compromete dinheiro público em nome dela ou não tem uma política industrial para o país e deixa o mercado tomar as suas decisões.

Estado terá feito uma "resolução fundamentada" em resposta à providência cautelar. Empresa quer "recuperar tempo perdido" e começar imediatamente os trabalhos.

Venda de terreno à empresa que quer explorar lítio foi bloqueada. Tribunal diz que terreno não pertencia a agricultores que venderam o terreno, mas sim à Comunidade Local de Baldios.

Proprietários interpuseram providência cautelar contra o ministério do Ambiente e despacho de admissão suspende trabalhos. Mariana Mortágua diz que "a luta não acabou e isso dá-nos esperança".

Cerca de 115 associações e coletivos e 850 cidadãos subscrevem o manifesto a alertar para os perigos do projeto da Savannah Resources.

A população de Covas do Barroso voltou a sair à rua contra o projeto de extração de lítio. Mariana Mortágua participou no protesto e diz que estes projetos que destroem o interior “não são um modelo de desenvolvimento para o nosso país”

Um movimento histórico de estudantes une agricultores e ambientalistas contra o governo de Vucić e o projeto da mina de lítio da Rio Tinto. Domingo 22 de dezembro assistiram-se às maiores manifestações desde a queda de Milosevic. Na noite da passagem de ano voltaram às ruas.

Governo concedeu servidão administrativa à empresa que quer explorar as minas de lítio nas Covas do Barroso. População local promete resistir e marca ação para dia 18 de janeiro.

O Acampamento em Defesa do Barroso volta a organizar-se na Quinta do Cruzeiro entre 15 e 19 de agosto contra os avanços da multinacional Savannah Resources, que quer criar minas de céu aberto naquele território. Debates sobre ecologia e extrativismo, workshops artísticos, teatro, concertos e cinema enchem o programa deste ano.

O projeto já tinha sido parado em 2022 na sequência de mobilizações massivas. Agora voltam a ser dezenas de milhar as pessoas que se manifestam contra as consequência da exploração mineira detida pela Rio Tinto. Governo sérvio e União Europeia assinaram já um acordo para a exportação da matéria-prima.

Mariana Mortágua e Catarina Martins juntaram-se numa conferência de imprensa sobre a importância das questões ambientais. Foi anunciado um projeto para parar as minas de lítio e um pacote de medidas a implementar à escala europeia.

A longa-metragem de Paulo Carneiro foi selecionada para a secção Quinzena dos Cineastas do Festival de Cannes, que decorre de 15 a 23 de Maio, anunciou hoje o seu director artístico, Julien Rejl. Por Interior do Avesso.

Interior do Avesso

O presidente da Câmara de Boticas reagiu com satisfação às conclusões do Ministério Público, considerando que “vêm dar ainda mais força à luta contra a exploração de lítio” e “demonstram que os argumentos da população contra a mina são totalmente legítimos”.

Mariana Mortágua acusou o Governo de achar que “pode passar por tudo e por toda a gente para beneficiar uma empresa em concreto e mais ninguém”. Bloco “está ao lado da população” e seria “importante que outros partidos se pronunciassem”, continuou.

Não é só em Portugal que os projetos mineiros sob a capa de "transição verde" são contestados. Há financiamentos europeus de milhões atribuídos a empresas com cadastro de destruição ambiental.

Há dois anos, Matos Fernandes e Galamba não gostaram de ouvir o Bloco avisar para os perigos da sua lei das minas.

 

As buscas e medidas judiciais mostram que “as suspeitas dos movimentos e associações locais sempre tiveram legitimidade” e que a promoção da extração de lítio “não se deve a qualquer justificação ecológica”, mas à “criação de uma rede de oportunidades de negócio para beneficiar muito poucos”, diz um comunicado de várias associações.

Contratado pelo fundo de investimento britânico por detrás do megaprojeto dos data centers em Sines, o advogado e consultor é suspeito de usar a sua influência para conseguir o favorecimento do Governo à empresa. Três dos cinco detidos já tinham sido apanhados no Galpgate.