imigrantes

Foi um aumento de mortes de mais de 58% num ano. Um número recorde, de acordo com o relatório de Monitorização do Direito à Vida da Caminando Fronteras.

El Salto

Representante da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia fala em "instrumentalização" e acusa primeiro-ministro de "substituir-se" ao papel da polícia.

Desde que acabou com a manifestação de interesse, o Governo tem procurado abrir vias verdes para setores onde é pressionado pelos interesses financeiros. O resultado é a discriminação de umas comunidades imigrantes face a outras.

Direita e extrema-direita aprovaram o fim do acesso ao SNS por parte de migrantes sem documentos. Os profissionais prometem desobedecer em nome da deontologia e da proteção da saúde.

Trabalham, estão a fazer o processo de autorização de residência e precisam do registo criminal. Mas os serviços consulares portugueses na Argélia não lhes dão resposta. Queixam-se da existência de uma “máfia” e de lhes ser exigido o pagamento de mil euros para obterem a documentação.

Com cravos ao peito, centenas de pessoas encheram a rua do Benformoso, em Lisboa, como forma de protesto contra a operação policial que aconteceu na quinta-feira. Mariana Mortágua esteve presente na ação simbólica.

A primeira assembleia popular dos bairros da Vida Justa juntou centenas de pessoas em Carnide para discutir problemas como imigração, habitação, violência policial, transportes e custo de vida. Anunciou-se para entre março e e meados de abril uma “Grande Marcha dos Bairros” que se traduzirá em “ações de mobilização e força”.

A entrada em vigor, na sexta-feira, do “remendo” legislativo proposto pela Iniciativa Liberal não deve, em momento algum, refrear a nossa luta pelo retorno da Manifestação de Interesse. Assim o exige um combate intransigente contra a excecionalidade e a arbitrariedade, o abuso, a exploração e a indignidade.

Mariana Carneiro

Pensar na atual política de imigração e nos seus retrocessos transporta-nos, inevitavelmente, para o fatídico dia 3 de junho. A extinção das Manifestações de Interesse é um dos mais duros golpes nos direitos dos migrantes. Mas o atual ataque a que estão sujeitos é bastante mais extenso.

Mariana Carneiro

O fundador da ONG criada durante a crise dos refugiados da guerra na Síria diz que a situação atual é ainda pior. E acusa Meloni de achar que está acima da lei internacional.

Fotos de Ana Mendes.

O Governo recusa que o processo de regularização possa voltar a funcionar. O seu fim, garantem as associações, vulnerabiliza os imigrantes. Mariana Mortágua acrescenta que a escolha é entre imigração com direitos ou sem eles.

Bancada parlamentar do Partido Social Democrata quer um "filtro" para que utilizadores possam escolher condutores com base na língua. 

Em resposta à retirada do direito à manifestação de interesse, as associações e coletivos de imigrantes marcaram uma ação de protesto em frente à Assembleia da República. Timóteo Macedo, dirigente da Solidariedade Imigrante, fala ao Esquerda sobre esse processo de luta.

Daniel Moura Borges

Os primeiros 16 migrantes tinham sido enviados para centros de detenção na quarta-feira, enquanto Von der Leyen gabava o sistema italiano de externalização de expulsão de migrantes. A decisão do Tribunal de Roma compromete os planos de Meloni.

Mesmo antes da nova Comissão tomar posse, a sua líder continua a aproximar-se das posições da extrema-direita, sugerindo aos governos que olhem para o exemplo do acordo entre o governo de Giorgia Meloni com a Albânia, onde desembarca esta quarta-feira o primeiro grupo de pessoas intercetado em águas italianas.
 

O Governo acabou com manifestações de interesse para imigrantes mas fez regime especial para desportistas profissionais. Só que no basquete as burocracias necessárias e o tratamento diferenciado na AIMA fizeram clubes tomar posição. Fabian Figueiredo diz que o executivo “multiplicou problemas que tenta tapar com regimes especiais”.

Nesta reportagem, revisita-se a imigração na viragem do século. Nesses anos, vigorava um regime legal em tudo semelhante ao que agora é aplicado pela direita. A clandestinidade voltou a ser imposta aos trabalhadores que chegam e de quem dependerão as grandes obras públicas em perspetiva.

Presidente da Junta de Freguesia de Arroios culpa associações pela situação de migrantes a viver em tendas na Igreja dos Anjos. SOS Racismo fala em "ausência de respostas efetivas por parte das instituições".

Em plena campanha para as europeias, o Governo prometeu uma resposta para acolher as dezenas de migrantes “no imediato” em conjunto com a Câmara de Lisboa. Três meses depois, só conseguiram sair os que arranjaram trabalho graças ao esforço dos ativistas que os acompanham.