Greve Geral 2025

Manifestação juntou milhares de grevistas em Lisboa. Coordenador do Bloco diz que o Governo “ridiculariza-se a si próprio ao falar de uma fraca adesão à greve geral”.

Catarina Martins esteve na manifestação da greve geral em Lisboa e afirmou que o sucesso da greve deve obrigar o Governo a recuar na sua proposta que quer pôr os trabalhadores a trabalharem mais horas por menos salários e de forma mais precária.

A CGTP fez o primeiro balanço da greve e respondeu ao ministro Leitão Amaro, que considerou a greve “inexpressiva”. “O Governo está completamente alheado da realidade do país”, diz Tiago Oliveira.

Fotos recolhidas pelo Esquerda.net ao longo do dia da greve geral (em atualização)

Escolas encerradas, transportes e hospitais em serviços mínimos, empresas paradas em muitos setores. Sindicatos dizem que o sucesso da greve geral deve obrigar o Governo a retirar a proposta.

No início da greve geral, Catarina Martins esteve com o piquete de greve dos serviços de higiene urbana nos Olivais, em Lisboa, onde a luta contra o pacote laboral se junta à exigência de condições de segurança no trabalho.

O coordenador do Bloco diz que só a pressão da rua e da opinião púbica pode travar o pacote laboral do Governo “que vai contra aquilo que é a vontade social maioritária”.

Vinte associações e dezenas de ativistas afirmam que “nós já somos as mais mal pagas e as mais precárias” e que à discriminação contra as mulheres se junta o insulto do Governo, “ao dizer que mentimos quando exercemos o direito à amamentação”.

Movimentos sociais subscrevem apelo à mobilização para a greve geral de 11 de dezembro e dizem que só haverá progresso social com justiça laboral, melhores salários e condições que garantam uma maior igualdade e dignidade de quem trabalha.

O coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa destaca ao Esquerda.net a presença inédita dos dois líderes da CGTP e UGT nos plenários do Parque Industrial e a importância de trazer para a luta os trabalhadores que votaram neste Governo e foram enganados.

O recém-eleito coordenador da Comissão de Trabalhadores da RTP explicou ao Esquerda.net como as medidas do pacote laboral podem afetar a qualidade e a independência da estação pública de rádio e televisão.

Os pré-avisos de greve das centrais sindicais abrangem todos os trabalhadores em todo o país. Esclarece aqui as tuas dúvidas.

O Governo Regional da Madeira estabeleceu unilateralmente um extenso quadro de serviços mínimos para a greve geral na empresa de água e saneamento da região. Fiequimetal vai apresentar providência cautelar.

Em entrevista ao Esquerda.net, o presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior diz que se o pacote laboral não for travado, os primeiros afetados serão os investigadores e docentes com contratos de direito privado.

Pela primeira vez nos seus 25 anos de atividade, esta confederação sindical junta-se à convocatória de uma greve geral, acusando a ministra de recusar o diálogo e insistir numa proposta que é “um claro retrocesso civilizacional”. 

A Coordenadora das Comissões de Trabalhadores do Distrito do Porto exigiu na terça-feira a retirada integral da proposta do Governo e diz que a greve geral “é também uma luta pelas novas gerações”.

Em entrevista ao Esquerda.net, o dirigente do SIEAP - Sindicato das Indústrias, Energias, Serviços e Águas de Portugal - afirma que a greve de 11 de dezembro será “o início de um ciclo de resistência”.

Plenário da manhã de terça-feira juntou quase um milhar de trabalhadores. Líderes da CGTP e UGT estiveram presentes e assistiram à aprovação unânime da moção de apoio à greve geral de 11 de dezembro.

Mais de quatro dezenas de sindicatos e comissões de trabalhadores afirmam não aceitar retrocessos que empurrem os trabalhadores para maior vulnerabilidade e insegurança.

Num manifesto conjunto, as estruturas sindicais e comissões de trabalhadores das empresas apelam à adesão à greve e dizem que a EDP “tomou a dianteira” do ataque Governo ao denunciar o ACT.