“Esta greve é um sinal fortíssimo que o Governo tem de ouvir”

11 de dezembro 2025
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Catarina Martins esteve na manifestação da greve geral em Lisboa e afirmou que o sucesso da greve deve obrigar o Governo a recuar na sua proposta que quer pôr os trabalhadores a trabalharem mais horas por menos salários e de forma mais precária.

Em dia de greve geral, a candidata a Presidência da República esteve com piquetes de greve e participou na manifestação em Lisboa entre o Rossio e São Bento. Catarina Martins disse aos jornalistas que a forte adesão à greve “é um sinal fortíssimo que o Governo tem de ouvir” para compreender que “em Portugal não é possível trabalhar-se ainda mais horas, de forma mais precária e por menos salário”.

Na opinião da candidata a Belém esta é uma greve “não só pelos direitos das pessoas, mas por um modelo de economia que respeite as pessoas”. E a reação do Governo, pela voz do ministro Leitão Amaro, ao dizer que a greve foi “inexpressiva”, mereceu críticas de Catarina. Classificou como “insultuoso” o que o ministro disse e lembrou que “quem faz greve está a perder o seu dia de salário para lutar pelo direito de toda a gente”.

“O Governo não pode dizer aos sindicatos ‘venham aqui para perder salários e direitos para todos os trabalhadores’”, prosseguiu Catarina, acrescentando que tal como na avaliação que o Governo faz do estado da Saúde em Portugal, ele está “deslocado do país” no que diz respeito a estas propostas que atacam quem trabalha.

“Eles esconderam as suas intenções e no momento em que isso ficou claro, o país faz greve e sai à rua a contestar. E o Governo vai ter de recuar”, concluiu Catarina.

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