Bombeiros Sapadores: "Não é digno a situação continuar desta maneira"

10 de outubro 2024
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Os bombeiros sapadores vivem com baixos salários, idades de reforma altas, turnos longos e sem o reconhecimento de profissão de risco. Em entrevista ao Esquerda, Ângelo Costa, bombeiro sapador no Porto explica que "não é digno a situação continuar desta maneira".

Ângelo Costa, bombeiro sapador na cidade do Porto, fala ao Esquerda sobre o que levou ao protesto expressivos dos seus colegas em frente à Assembleia da República.

O processo de negociação com o governo de Luís Montenegro tem criado frustração numa classe profissional que já está desgastada pelos baixos salários, pelos turnos de 12 horas e pela alta idade da reforma numa profissão de elevado desgaste físico e psicológico.

Em 2002, o salário de um bombeiro sapador era duas vezes e meia o salário mínimo nacional. Hoje, é pouco mais do salário mínimo. Com o custo de vida a aumentar brutalmente, Ângelo considera que a situação "não é digna" e não pode continuar assim.

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