Argentina

A conferência Episcopal sublinha o papel destas cantinas e diz que “comida não pode ser uma variável de ajustamento”. Médias empresas dizem que janeiro foi “mês perdido”. Construtores civis criticam Milei por cortar nas obras públicas e declararam-se em “estado de emergência”.

A justiça argentina declarou inconstitucional o capítulo sobre questões laborais do Decreto de Necessidade e Urgência que o presidente de extrema-direita tinha anunciado. Esta quarta-feira, começa a maratona de debate da lei Ómnibus. Metade do apresentado já não vai a votos e algumas outras medidas podem ser chumbadas.

Com a discussão da Lei Ómnibus na Câmara de Deputados agendada para esta terça-feira, o povo argentino volta às ruas. A par da contestação popular, Milei enfrenta criticas da ONU pela criminalização dos protestos. Reforma do presidente legaliza, por via indireta, a pena de morte.

Centrais sindicais estimam que um milhão e meio de pessoas participaram nas marchas organizadas na quarta-feira, dia de greve geral. Governo adia votação do pacote legislativo para a próxima semana.

 

Javier Milei retomou a sua agenda para reduzir ao mínimo o Estado. Perante este novo ataque, centrais sindicais e movimentos sociais sairão às ruas da Argentina esta quarta-feira. Protesto estará sujeito às medidas de criminalização e perseguição contra quem realizar cortes da via pública.

Pela primeira vez, devido ao panorama internacional, a Argentina corre realmente o risco de se fragmentar sem a opção de reconstrução que costuma seguir-se a cada investida da direita. Por Álvaro Verzi Rangel.

Milei, o recém-empossado presidente de extrema-direita da Argentina, anunciou um plano de desregulamentação económica radical. Em protesto, espontaneamente começaram a soar as panelas por todo o país. Isto apesar das ameaças governamentais contra os manifestantes.

O ministro das Finanças argentino anunciou um choque recessivo de desvalorização que beneficiará especialmente o sector agropecuário e será suportado de forma assimétrica pelos mais pobres e os setores de rendimentos fixos. Por Claudio della Croce.

Se a justiça argentina fosse independente, os principais responsáveis económicos nomeados por Milei não o poderiam ser por conivência com os agentes do poder. Por Horacio Rovelli.

La Poderosa, uma organização cidadã de base, dá de comer a dez milhões de pessoas na Argentina, um país com quase 40% da população em situação de pobreza. Por Mariana Fernández Camacho.

O libertário lidera o quarto ensaio da intentona reacionária iniciada por Rafael Videla, retomada por Carlos Menem e recriada por Mauricio Macri. O principal limite que o bulldozer de Javier Milei enfrenta é a resistência popular. Artigo de Claudio Katz.

O pensador estadunidense do anarcocapitalismo é uma das referências do candidato que venceu as eleições presidenciais na Argentina. O seu pensamento defende a ideia de uma sociedade sem Estado governada pelo capitalismo laissez-faire. Artigo de Romaric Godin

A 19 de novembro, o candidato de extrema-direita venceu as eleições na Argentina, com mais de 11 pontos de avanço. Neste dossier, publicamos artigos e análises que abordam razões para este voto, origem desta viragem e consequências. Dossier organizado por Carlos Santos.

Perfil de um fanático ultra-liberal que repete todos os temas habituais da extrema-direita mundial e da sua estranha vertente mística que agora está à frente do país de mais de 46 milhões de pessoas.

O candidato de extrema-direita às presidenciais entrou em acordo com os representantes da direita tradicional, o ex-presidente Mauricio Macri e a candidata derrotada na primeira volta Patricia Bullrich. Do discurso do combate à “casta” e do “abaixo todos”, passou-se a um macrismo 2.0. Por Pablo Stefanoni.

O debate decisivo da campanha que está empatada acontece este domingo. A extrema-direita tenta atenuar os aspetos mais grotescos e extremistas de Milei por exigência dos seus aliados neoliberais para a segunda volta. Por Milton Alves.

Os três países sul-americanos anunciaram as decisões na terça-feira, após o ataque ao campo de refugiados de Jabalia. México e Argentina também sobem o tom das críticas a Israel.

 

O candidato da extrema-direita era favorito, mas o ministro da Economia acabou com vantagem. Para decidir o que fará numa segunda volta entre o candidato que quer destruir o Estado social e o que está aplicar um programa de ajustamento do FMI, a Frente de Esquerda anunciou uma ronda de reuniões.

Primeira volta das presidenciais de domingo vai decidir-se a três, entre um candidato da ultradireita, a candidata neoliberal e o atual ministro da Economia de um governo falhado. Artigo de Rubén Armendáriz.

As eleições primárias argentinas causaram um terramoto político. Ao primeiro lugar do libertário Javier Milei soma-se o terceiro lugar do peronismo. A direita radicalizada nunca havia somado tantos votos. Por Pablo Stefanoni e Mariano Schuster.