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Cronologia: Dois anos na defesa da Escola Pública contra a troika

2011
10 de setembro - Professores precários e desempregados concentram-se no Rossio e defendem o direito à vinculação ao fim de três anos de contratos consecutivos.
16 de setembro - Ações de protesto dos docentes contra o desemprego, com concentrações em Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Beja, Faro e Portalegre.
MEC recua em relação a contratos mensais de professores.
29 de setembro - Professores ocupam as instalações do Ministério da Educação, exigindo a correção imediata das irregularidades no concurso de docentes.
outubro - Desemprego de professores sobe 56% num ano.
1 de outubro – Manifestação da CGTP em Lisboa.
5 de outubro - Professores contratados deixam presentes simbólicos ao ministro da Educação para lembrar situação de precariedade.
15 de outubro - Dezenas de milhares de pessoas participam nas manifestações realizadas em 9 cidades de Portugal.
novembro - Ministério corta 30 milhões de euros na educação especial e 5,7 na ação social.
11 de novembro - Provedor de Justiça recomenda pagamento de compensação por caducidade aos professores.
12 de novembro - Manifestação da Função Pública - Milhares de funcionários públicos protestam contra os cortes salariais e de subsídios previstos no Orçamento do Estado de 2012.
24 de novembro – Greve Geral: Muitas escolas e faculdades encerradas devido à paralisação.
dezembro - Passos Coelho sugere a emigração a professores desempregados.
11 de dezembro - Governo não tem acordos para todos os docentes no estrangeiro.
2012
janeiro - Estado entrega 12 milhões a colégios privados.
21 janeiro - Milhares de pessoas participam na Marcha da Indignação promovida pela plataforma 15 de Outubro em Lisboa.
11 de fevereiro - Manifestação da CGTP com mais de 300 mil pessoas enche o Terreiro do Paço
24 de fevereiro - Fenprof, SPGL, Professores e Educadores Contratados e Desempregados e diversas organizações, como os Precários Inflexíveis, realizam uma vigília de 24 horas frente ao MEC em Lisboa, em luta pelo emprego.
22 de março - Greve Geral.
26 de março - O Ministério da Educação e Ciência apresenta a versão final da Revisão da Estrutura Curricular. Com esta revisão o governo abre a porta ao despedimento de milhares de docentes.
abril - Desemprego sobe 137% entre docentes, avança a Fenprof.
26 de abril - É publicado o despacho que estabelece os princípios e critérios de orientação para a constituição de agrupamentos de escolas e agregações.
12 de maio - Manifestação Primavera Global
28 de maio - Professores lideram desemprego em Portugal (Top 5 por grupo de profissões). Os docentes do ensino secundário, superior e profissionais similares são os que registam um maior agravamento do desemprego entre abril de 2011 e abril de 2012 (136%). Profissionais de nível intermédio de ensino ocupam segundo lugar (56%). (Correio da Manhã)
1 de junho - Ministério da Educação anuncia mais 35 mega agrupamentos
14 de junho - Professores contratados e desempregados em protesto em Lisboa contra medidas como a revisão curricular, que consideram uma "machadada" contra a classe.
22 de junho - Função pública protesta contra cortes nos subsídios de Natal e férias.
julho - 3720 escolas do 1º ciclo encerradas desde 2005.
12 de julho - Manifestação no Rossio, em Lisboa, contra as políticas do Governo à qual se juntaram milhares de professores que posteriormente seguiram, em protesto, para o Parlamento.
agosto - Concurso de Professores: Grupo de EVT sem qualquer professor colocado. E colocados menos 5147 professores relativamente a 2011.
10 de setembro - Ministro Nuno Crato dá uma entrevista à TVI durante a qual afirma: "Não podemos ter complacência com algum amiguismo" e "Não posso prometer emprego a todos os candidatos a professores".
14 de setembro - Concentração Que se lixe a troika! Queremos a Escola Pública!
15 de setembro - Manifestação “Que se Lixe a Troika! Queremos as nossas vidas!”
18 de setembro - Vigília promovida pela Plataforma pela Educação contra a revisão que conduziu milhares de professores contratados ao desemprego junta centenas de professores em várias cidades do país.
21 de setembro - Manifestação de 21 de Setembro em Lisboa: "Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!" - Vigília pela demissão do governo.
29 de setembro – Protesto da CGTP enche Terreiro do Paço contra governo da troika e empobrecimento dos trabalhadores portugueses.
Apresentação da Associação Nacional dos Professores Contratados (ANPC).
14 de novembro – Greve Geral.
21 de novembro - Estudantes manifestam-se “contra um orçamento que arruína o ensino superior”.
27 de novembro - Milhares de pessoas concentram-se em frente à Assembleia da República contra a política de austeridade do governo de maioria.
dezembro - Professores Contratados alertam Comissão Europeia para precariedade.
15 de dezembro - Milhares de pessoas aderem à manifestação da CGTP em Lisboa que contra OE'2013.
2013
7 de janeiro - Professores contratados precários pedem audiência a deputados europeus.
9 de janeiro - FMI propõe dispensa de 50.000 professores.
23 de janeiro - Pais fecham quatro escolas a cadeado na Caparica em protesto contra mega agrupamento.
26 de janeiro - Cerca de 30 mil professores manifestam-se em defesa da Escola Pública e contra a política implementada pelo governo, seguindo as exigências da troika.
fevereiro - Menos 28 mil funcionários públicos. Metade são professores.
16 de fevereiro – Jornada nacional de luta da CGTP.
2 de março - Manifestação “Que se Lixe a Troika! O Povo é quem mais ordena!” com a presença da Maré da Educação.
4 de maio - Fenprof anuncia a realização de “uma campanha nacional em defesa da escola pública” entre 14 de maio e 6 Junho e a manifestação nacional de educadores, professores e investigadores a 22 de junho.
16 de maio - Professores marcam Greve Geral para 17 de junho.
20 de maio - Concentração em Belém apela à demissão do governo.
25 de maio - Milhares de pessoas exigem demissão do governo em manifestação da CGTP.
1 de junho - Manifestação internacional Povos Unidos contra a Troika
7 de junho - Início da greve ao serviço de avaliações.
11 de junho - Colégio arbitral não decreta serviços mínimos para greve dos professores de 17 de junho.
Artistas lançam manifesto de apoio à greve dos professores
12 de junho - Derrotado pelo tribunal arbitral que chumbou os serviços mínimos, o ministro da Educação convoca 115 mil professores para vigiar os 75 mil alunos com exame marcado para o dia de greve nas escolas.
15 de junho - Manifestação Nacional de Professores - Dezenas de milhares de professores manifestam-se em defesa da Escola Pública.
17 de junho - Adesão de 93% à greve dos professores no dia do exame nacional de português.
25 de junho - Professores suspendem greve às avaliações.
27 de junho - Greve Geral.
6 de julho - Milhares de pessoas concentram-se em Belém para reivindicar eleições antecipadas como saída para a crise que abalou o governo Passos-Portas.
23 de julho - O resultado do concurso nacional de colocação de professores é “catastrófico”, diz a Fenprof. De 45.431 contratados e desempregados, apenas 3 entraram no quadro.
7 de agosto - Diretores das escolas são surpreendidos por uma circular do ministério da Educação que lhes impõe que até dia 16 entreguem uma lista de funcionários supostamente “excedentários”, para serem colocados noutras escolas até 1 de setembro.
20 de agosto - As estatísticas divulgadas pelo governo sobre o ano letivo 2011/2012 desmentem o argumento da quebra demográfica para explicar a saída de professores, que duplicou a dos alunos.
30 de agosto - Publicação das listas de colocação de professores: Milhares de professores ficam sem colocação.
3 de setembro - Ministério da Educação recua e paga compensação por caducidade de contrato.
11 de setembro - Federações sindicais de professores denunciam irregularidades na constituição de turmas.
20 de setembro - Diploma que regula prova de avaliação para professores é aprovado no Conselho de Ministros.
27 de setembro - Fenprof ergue no Porto “Mural do Desemprego”.
3 de outubro - Um grupo de professores contratados e desempregados ocupa o Ministério da Educação em protesto contra o desemprego docente e a quebra na qualidade do ensino.
9 de outubro - Protesto contra "empobrecimento da educação especial".
26 de outubro - Manifestação “Que se lixe a troika! Não há becos sem saída!" - Milhares de pessoas manifestam-se contra a política austeritária do governo e da troika.
4 de novembro - Grande reportagem da TVI 24 denuncia escândalo do financiamento a colégios privados em detrimento do Ensino Público.
5 de novembro - Entrega na Assembleia da República da Petição da Fenprof contra a realização da Prova de Conhecimentos.
7 de novembro - Um grupo de professores contratados e desempregados entrega um teste de avaliação ao ministro Nuno Crato.
12 de novembro - Protesto nas galerias da Assembleia da República. Professores mostram notas de 20 euros ao ministro da Educação contra a realização da prova.
15 de novembro - Tribunais aceitam providências cautelares para travar a realização da prova.
16 de novembro - Sindicatos marcam greve para 18 de dezembro, dia da prova de avaliação de professores.
Professores contratados manifestam-se em frente à Assembleia da República, em Lisboa, contra a realização da prova de avaliação imposta pelo governo para o acesso à carreira. Durante o protesto, os docentes queimaram cópias dos diplomas e de notas de 20 euros. Registaram-se também manifestações em Braga, Coimbra, Santarém e Évora.
19 de novembro – Publicação do aviso de abertura relativo à inscrição dos candidatos para a realização da prova de avaliação de conhecimentos e de capacidades.
20 de novembro - Comissão Europeia quer revisão de condições de professores a prazo em Portugal.
Estudantes protestam contra os sucessivos cortes orçamentais no Ensino Superior, que têm nos últimos anos afastado milhares de pessoas do acesso a este grau de ensino.
27 de novembro - Várias dezenas de professores protestam em frente ao Ministério da Educação, em Lisboa, contra a prova de avaliação de conhecimentos e capacidades imposta pelo executivo do PSD/CDS-PP e exigiram a demissão de Nuno Crato.
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