O ataque à liberdade de imprensa foi transmitido em direto pela própria estação televisiva que viu a sua sede em território controlado pela Autoridade Palestiniana ser encerrada à força pelas tropas israelitas.
Por detrás dos grandes grupos de media em Portugal, há interesses financeiros e industriais. De Cristiano Ronaldo a Mário Ferreira ou Marco Galinha, este artigo traz à superfície as ligações entre esses interesses e os órgãos de comunicação social.
Perseguições judiciais e controlo dos principais meios de comunicação social são a realidade do jornalismo na Turquia. Uma “década repressiva” que colocou claramente o jornalismo independente em risco de extinção” dizem os Repórteres sem Fronteiras.
Orgão criado no final de 2023 para combater "influência externa" tem sido usado para colocar pressão sobre os orgãos de comunicação social que criticam a relação de Orbán com Putin e que investigam a corrupção do Governo.
Radialista, jornalista, autor. Pensou sobre a guerra colonial e escreveu sobre ela também. Passou por vários jornais e rádios, adaptou peças de teatro e foi premiado pela qualidade de todo o seu trabalho.
Depois de 40 jornalistas, fotojornalistas e gráficos a recibos verdes anunciarem a suspensão da sua atividade por falta de pagamento, o grupo parlamentar do Bloco de Esquerda questiona o ministro dos Assuntos Parlamentares sobre medidas concretas para garantir o respeito pelos trabalhadores.
O Governo de Pedro Sánchez quer assegurar mais transparência e independência aos media para combater interesses partidários e concentração dos órgãos de comunicação social. E “garantir que não há partidos políticos que comprem linhas editoriais de certos meios de comunicação com o dinheiro dos contribuintes”.
Um grupo de 40 trabalhadores da Global Media anunciaram esta terça-feira que vão suspender o seu trabalho indefinidamente até que os pagamentos em atraso fossem liquidados. São jornalistas, fotojornalistas e gráficos a recibos verdes que ainda não receberam os pagamentos relativos a abril e maio.
Os trabalhadores a recibos verdes continuam com salários em atraso desde abril e estão a passar “sérias dificuldades”, diz o Sindicato dos Jornalistas. Com o subsídio de Natal em atraso, os trabalhadores da gráfica que imprime os jornais do grupo, a Naveprinter, vão juntar-se à mobilização.
O Sindicato dos Jornalistas diz ser uma “situação desumana, que está a deixar pessoas à fome, que está a corroer a vida de dezenas de jornalistas” instando a administração a demitir-se caso não encontre soluções.
Relatório da ONG Civil Liberties Union for Europe sobre a liberdade de imprensa europeia diz que se mantêm muitas das tendências identificadas no ano passado e que põem em risco a liberdade de informar.
Na redação do diário a adesão foi de “quase 100%”. Assim, o seu serviço noticioso nas plataformas digitais e redes sociais foi “perturbado” e a sua edição impressa não saiu. Também a agência Lusa parou por completo desde a meia noite de quinta-feira até ao fim da greve. Dois exemplos de uma jornada de luta considerada “histórica”.
Na última das concentrações do dia de greve dos jornalistas, centenas juntaram-se no Largo Camões num “grito de alerta” para a sua situação profissional marcada pela precariedade, baixos salários e cargas de trabalho excessivas.
Cerca de duas centenas de profissionais do jornalismo entoaram palavras de ordem junto à Câmara do Porto. Presidente do sindicato diz que a adesão à greve superou as expetativas.
Mais de duas dezenas de órgãos de comunicação não publicam notícias e noutras redações o impacto da greve está a provocar perturbações no funcionamento. Federação Internacional de Jornalistas enviou mensagem de solidariedade. Dezenas de jornalistas concentraram-se de manhã em Coimbra.
O Esquerda.net solidariza-se com a greve dos jornalistas, a primeira em mais de 40 anos, e apenas publicará artigos relacionados com a paralisação. Há concentrações marcadas para Lisboa, Porto, Faro, Coimbra e Ponta Delgada.
A última vez que tinha havido uma greve geral de jornalistas foi em 1982. A jornada de luta aprovado no 5º Congresso dos Jornalistas será em solidariedade para com os trabalhadores da Global Media mas também para alertar para o estado do jornalismo.
Os trabalhadores vão suspender os contratos de trabalho por falta de pagamento enquanto a administração decidiu não pagar salários enquanto houver o processo da ERC. Entretanto, mais dois administradores se demitiram.
Começa esta quinta-feira em Lisboa o 5º Congresso dos Jornalistas. Em entrevista à Renascença, Pedro Coelho diz que a questão do financiamento será a "mais fraturante" do evento que decorre até domingo.
Pré-aviso do Sindicato dos Jornalistas referente à greve dos trabalhadores da Global Media Group, agendada para dia 10 de janeiro, prevê também uma paralisação solidária nacional de jornalistas, nesse mesmo dia, entre as 14h e as 15h.