Cultura

O Bloco de Esquerda lamenta o encerramento das seis salas de cinema no Fórum Viseu e quer que espaço do Cinema Ícaro seja adquirido pelo Município e “devolvido à cidade, à sua população e aos seus agentes culturais”.

Compositor e multi-instrumentista reconhecido mundialmente, Hermeto Pascoal conquistou três Grammy Latinos e tinha digressão marcada com passagem por Portugal em novembro.

Trata-se de um livro invulgar, perturbador, muito bem escrito e que fica a remoer, sobretudo pelo insólito.

“Num tempo em que as questões de género e a comunidade trans estão sob ataque mortal por parte da direita e extrema-direita, o conhecimento da realidade e da diversidade deverão gerar empatia e a quebra de preconceitos que se baseiam sobretudo na ignorância”, artigo de Almerinda Bento.

Passam esta sexta-feira cem anos do nascimento de um pensador que com o seu comunismo ecológico, pacifismo lúcido, crítica à tecnociência capitalista, defesa de uma universidade democrática e exemplo de coerência ética e intelectual nos deixou um legado que continua a desafiar-nos e a inspirar as novas gerações de pensadores críticos e ativistas transformadores.

Com mais de meio século de carreira no teatro, televisão e cinema português, Luís Lucas foi fundador do Teatro A Comuna e a voz que narrava a popular série televisiva "Conta-me como Foi".

Neste 19 de agosto, completam-se 176 anos do nascimento de Joaquim Nabuco, escritor, abolicionista e, acima de tudo, pensador sobre o passado, presente e futuro do Brasil.

A pior mentira é a mentira da candura, da paz, do bom senso do parlamentar ocidental. Já mentimos tanto, já omitimos tantas coisas, que podemos começar a experimentar a honestidade a ver se ela nos cura.

O Festival Periferias é uma iniciativa coletiva que promove cinema ao ar livre em localidades transfronteiriças luso-espanholas. Já na 13ª edição, o Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valencia de Alcântara reforça a ligação cultural na região.

Se a engenharia da sensibilidade das big techs molda emoções para a produtividade e o consumo, o grande desafio torna-se abraçar o desejo que atrasa, pesa, não rende conteúdo ou recusa atalhos. Nesse mundo saturado de antecipação, hesitar torna-se grande virtude.

Urariano Mota partilha um trecho do seu próximo romance.

Mais de cinquenta anos após a publicação de A produção do espaço, é oportuno recordar os contributos de uma obra de difícil acesso. São principalmente três: uma teoria unitária do espaço, a sua influência na crítica da economia política e o que isto diz sobre o processo de alienação na sociedade urbana capitalista.

Agora, que vivemos, cinquenta anos após Abril, o momento mais perigoso da nossa história recente em que as forças revanchistas e de extrema direita se sentem à vontade para atacar os mais vulneráveis, a leitura deste livro é muito actual e até premonitória”, artigo de Almerinda Bento.

As redes sociais impõem uma determinada forma a partir da qual podemos comunicar que, em última medida, determina o próprio conteúdo da nossa comunicação; parte central do conteúdo que produzimos está guardado na própria forma arquitetada pelos oligopólios do Vale do Silício.

No outono de 1960, a ditadura durava há três décadas e já muita gente tinha envelhecido e morrido sem lhe ver o fim. As conferências culturais eram uma forma de vivência coletiva e de cultivar pensamento crítico. Numa delas, a escritora manifestava “a inflexível certeza de quem nem tudo estará perdido”.