Perto de 200 trabalhadores escreveram uma carta à aberta à ministra Rosário Ramalho. Dizem que cumprem funções essenciais ao Instituto de Segurança Social mas este mantém-nos em contratos a termo o que é uma “violação dos princípios do Estado de direito” e contradiz os discursos oficiais de combate à precariedade.
À porta do Encontro da Ciência, precários da investigação exigiram novo modelo para a ciência em Portugal. Joana Mortágua diz que este modelo "está longe de ser um modelo de investimento público que torne a ciência democrática".
Partido propõe abertura de 1.100 vagas no programa da FCT para 2025 e um modelo de contrato de trabalho para substituir as bolsas, bem como a integração de investigadores nas carreiras.
Contorno dos estatutos na nomeação de nova presidente da administração da fundação faz soar alarmes. Trabalhadores falam em "violação clara dos estatutos".
A Autoridade para as Condições do Trabalho notificou quase dez mil empresas para regularizarem os trabalhadores a falsos recibos verdes. Num universo de 17.701 pessoas identificadas, 2.475 trabalhadores têm agora a situação regularizada.
Os contratos a termo incerto aumentaram 165% nos últimos doze anos. As contas do Negócios apontam para uma taxa de precariedade no setor privado de 31%.
Depois de passar pelo Porto e por Coimbra, a exposição "Do Mayday à crise pandémica: quinze anos de luta contra a precariedade" pode ser vista esta semana em Lisboa.
Mariana Mortágua esteve no protesto das trabalhadoras das cantinas em Lisboa e denunciou "o modelo de exploração e baixos salários" a que são submetidas pelo Estado e as autarquias.
Questionada no Parlamento pelo Bloco sobre a recusa da RTP em dar direitos aos seus trabalhadores com vínculos precários em outsourcing, a ministra do Trabalho respondeu que "a lei é mesmo para cumprir".
Por melhores salários e atualização do subsídio de refeição, os trabalhadores em regime de outsourcing na empresa Reditus queixam-se das más relações laborais. Deputado bloquista José Soeiro diz que o Ministério do Trabalho está a dar "o pior exemplo".
No primeiro trimestre deste ano, 17,2% dos contratos por conta de outrem eram precários. Portugal é também dos que mais beneficia capital e prejudica salários com impostos.
Depois de uma descida com o PREVPAP no tempo da geringonça, houve uma subida de vínculos precários no Estado com a pandemia. Agora, no primeiro semestre deste ano, regista-se novo aumento da precariedade no Estado.
O emprego disponibilizado no país é mais precário e em setores menos qualificados do que no ano anterior. A CGTP reage exigindo rutura com o “modelo de precariedade e baixos salários vigente” e aumento geral dos salários.
O cruzamento de dados com a Segurança Social, proposta que o Governo deixou na gaveta desde 2016 até agora, resultou em notificações a 80 mil empresas. Precários desconfiam dos "anúncios pomposos" do Governo que depois fracassam por falta de meios de inspeção. Bloco promete estar atento ao resultado das notificações.
Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) promoveu esta quinta-feira uma manifestação em frente ao Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto. A principal reivindicação passa pela substituição de todas as bolsas por contratos de trabalho.