Orçamento do Estado 2024

Orçamento de Estado 2025

Bloco de Esquerda não aprova Orçamento do Estado para 2025 e critíca visão da Alternativa Democrática para o país. Mariana Mortágua salienta os erros na política fiscal, de saúde e de habitação.

José Soeiro esteve presente na concentração da CGTP em frente ao Parlamento no último dia do debate orçamental e lamentou o chumbo do PS à propostas que respondem pelos salários, pelos serviços públicos e pelo direito à habitação.

Mariana Mortágua encerrou a discussão do Orçamento do Estado lembrando os alunos sem professor, os hospitais em rotura, a pobreza persistente e a crise da habitação. Problemas “ignorados pela maioria absoluta”, cujo Orçamento “escolhe remendos quando o país exige soluções”.

Perante a injustiça fiscal, o PS e a direita insistem em não alterar o essencial, afirmou Pedro Filipe Soares no debate do Orçamento do Estado para 2024.

No primeiro dia das votações do OE'2024 na especialidade, Pedro Filipe Soares afirmou que o Bloco será a alternativa a "este país para tubarões que o PS criou e a direita aplaude".

O partido quer “desfazer uma ‘reforma’ que apenas piorará o SNS e que é feita contra a população”. Isabel Pires diz que o que é preciso é contratar mais profissionais e mais meios “para que todos os serviços estejam abertos à população e às suas necessidades”.

A Associação dos Inquilinos Lisbonenses defende medidas de contenção das rendas que são “demasiado elevadas”. E tem quatro medidas que quer ver já aprovadas na discussão do Orçamento na especialidade.

A associação ambientalista denuncia uma dotação orçamental para a área “inferior a 3% da despesa”, valor que não representa “uma melhoria adequada” face ao ano passado. Criticam-se ainda muitos atrasos em medidas previstas nesta Lei de Bases.

Na intervenção com que o Bloco finalizou a discussão do Orçamento do Estado para 2024, Pedro Filipe Soares classificou o documento como um “mau Orçamento que mantém os problemas no SNS, escola pública, justiça, a perda de poder de compra do salário e mantém a especulação a mandar no mercado da habitação”.

No primeiro dia do debate orçamental na generalidade, Mariana Mortágua confrontou António Costa com o recuo no travão ao aumento de rendas, a inconsistência do Governo na negociação com os médicos e o aumento do IUC que põe parte da população contra a transição climática.