imigrantes

A Junta de Freguesia de Arroios, em Lisboa, já foi notificada para deixar de ser obstáculo na obtenção de documentos essenciais para a integração de pessoas migrantes. Para Joana Teixeira, autarca do Bloco na freguesia lisboeta, a direita "fez das pessoas migrantes bode expiatório e tentou criar em Arroios um ambiente de medo e ódio ao outro".

O Governo voltou a contar com o apoio do Chega para contornar o chumbo do Tribunal Constitucional à sua proposta. “Dá votos atacar quem é mais frágil”, apontou a deputada bloquista Andreia Galvão.

Milhares de imigrantes manifestaram-se em Lisboa para exigir documentos e o fim das injustiças na regularização. Detenções ilegais e problemas com sistema de sinalização do espaço Schengen são dois problemas principais.

Dados oficiais mostram crescimento de 2,4% no número de trabalhadores a descontar no ano passado. Aumento nos contribuintes estrangeiros compensou queda dos trabalhadores com nacionalidade portuguesa.

Mais de mil pessoas protestaram no Porto contra a detenção de imigrantes sem crimes. A manifestação exigiu direitos iguais e o fim da perseguição aos imigrantes.

A comunidade muçulmana da localidade atingida pela caça aos migrantes tenta lançar as bases para uma paz que sirva para reconstruir as pontes de convivência, apesar de ainda se viver um clima de medo. O seu líder prefere não dar a cara por medo de retaliações mas critica a falta de apoio institucional a que têm sido votados.

Os grupos anti-racistas insistem que atos de violência como o de Torre Pacheco seguem um padrão comum: a instrumentalização de um ato violento, a disseminação do medo e do racismo nas redes sociais e linchamentos sob o pretexto de “justiça social”.

Uma das propostas é destinar metade das receitas que a AIMA cobra aos imigrantes para financiar de medidas de integração e inclusão. Objetivo é ver Portugal recuperar o estatuto de referência internacional nestas políticas.

Mais de uma centena de investigadores exigem a reposição da coleção de estudos publicados online pelo Observatório das Migrações. Instituição promete voltar a garantir o acesso público “em breve” aos trabalhos que reúnem a informação e análises que têm sustentado políticas de integração em Portugal.

Conselho de Ministros aprovou propostas para duplicar tempo de espera pela atribuição da nacionalidade e abrir a possibilidade de ser retirada pelos tribunais. Quer também limitar o direito ao reagrupamento familiar, abrindo exceções para os Vistos gold e os “altamente qualificados”. Mariana Mortágua diz que é uma política "desumana, hipócrita e oportunista".

Os imigrantes que pernoitaram quase um ano junto à igreja dos Anjos viram agora recusado o pedido de autorização de residência por razões humanitárias. Campanha está a angariar fundos para impugnar decisão nos tribunais.

Agendamentos de maio e junho estão a ser adiados para depois do verão. Há pessoas a tentar obter título de residência há mais de um ano sem resultado e AIMA parece incontactável.

Numa posição pública subscrita por mais de 160 associações, coletivos e pessoas de diversas áreas de intervenção social é exigida a rejeição de iniciativas que restrinjam o direito ao reagrupamento familiar dos imigrantes em Portugal.

Trump destacou os fuzileiros para intervirem na California, respondendo com violência. Portugueses que vivem em Los Angeles sentem "terror" de deportação.

Começou com rusgas de grandes dimensões à procura de migrantes para deportar. Estas enfrentaram resistência que depois se foi alargando a várias zonas da cidade. Trump mandou a Guarda Nacional e agora ameaça mandar tropas para reprimir os protestos.

Diretor científico do Observatório das Migrações considera que integração ficou por cumprir no plano do Governo. Solidariedade Imigrante aponta balanço negativo do último ano em política de imigração.

Nove governos assinaram uma carta onde pretendem mais poderes para expulsar migrantes e rever a convenção sobre direitos humanos. Alain Berset respondeu que não é “saudável” politizar o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos e que “numa sociedade regida pelo Estado de Direito, o poder judicial não deve enfrentar pressões políticas”.

Foram 700 mil as pessoas que assinaram o documento que fez o governo espanhol avançar agora com uma proposta. Os detalhes estão ainda a ser negociados para assegurar aprovação.

As confederações patronais dizem que nenhuma empresa entregou pedidos ao abrigo deste instrumento. Os trabalhadores migrantes vão sair à rua esta sexta-feira em São Teotónio de Odemira para dizer “não às prisões e deportações de imigrantes” que “trabalham e ajudam este país”.

Em entrevista ao Esquerda.net, a eurodeputada da Aliança da Esquerda e ex-ministra da Educação da Finlândia, Li Anderson, fala sobre a agenda progressista para o trabalho na União Europeia e a exploração de mão-de-obra irregularizada.