Galiza

A Praça do Obradoiro estava tão cheia que a organização ia pedindo aos manifestantes para dar lugar a outros. Uma multidão contra as consequências ambientais da fábrica que, dizem, destruirá o coração rural da Galiza, poluirá os rios e criará desemprego em vários setores económicos tradicionais.

A iniciativa serviu para denunciar a “emergência linguística extrema” e a perda de espaço do galego como língua de comunicação habitual na Galiza.
 

Em Santiago de Compostela, uma maré de gente participou este domingo no cordão humano para dizer não ao projeto da empresa portuguesa que quer instalar uma megafábrica de celulose.

A Câmara decidiu encerrar as centenas de alojamentos locais que funcionavam sem licença municipal. O executivo de esquerda que junta Bloco Nacionalista Galego e Compostela Aberta procura implementar alternativas à turistificação.

Aumenta a contestação social ao projeto inicialmente apresentado como uma fábrica sustentável de fibras têxteis vegetais e que não passa afinal de uma mega-fábrica de celulose que ameaça o ar e o rio.

A empresa portuguesa quer instalar uma mega-celulose numa zona verde e cheia de projetos sustentáveis que agora se sentem ameaçados. Mas os habitantes locais estão a organizar-se para contestar. Por O Salto Galiza.

Em Sernande, Vinhais, descerrou-se uma placa a lembrar um guerrilheiro galego antifascista aí morto pela PIDE e Guardia Civil. A iniciativa Raia Seca Solidária lembrou não só os combatentes mas também os portugueses que lhes forneceram uma retaguarda para a sua luta.

Com financiamento europeu e apoio do governo do PP, a empresa portuguesa de celulose vai extrair 46 milhões de litros diários do rio Ulla. Ambientalistas alertam para risco de contaminação do quinto maior rio galego.

Nas eleições regionais mais participadas de sempre, o Bloco Nacionalista Galego aumentou o número de deputados de 19 para 25 deputados. Ainda assim, o resultado foi insuficiente para impedir o PP de obter maioria. Só que Ana Pontón considera que a partir daqui “o país já mudou e não há marcha atrás”.

Este domingo há eleições e as sondagens indicam que o PP pode perder a maioria. Estas são as propostas do partido liderado por Ana Pontón.

No debate da TVE entre os três partidos presentes no parlamento galego, o candidato do PP não se fez representar. A líder dos nacionalistas galegos, Ana Pontón, diz que ficará orgulhosa de ser "a presidenta de um governo que represente a pluralidade".

Ana Pontón, do Bloco Nacionalista Galego, candidata à presidência da Junta da Galiza, deixou claro no debate televisivo que só existem “dois modelos”: “Ou há um presidente do PP ou uma presidenta do Bloco”, declarou.

Uma “maré de dignidade” inundou Santiago de Compostela este domingo. O protesto visou a gestão do PP da crise ambiental causada pelo derramamento de uma quantidade enorme de pellets de plástico que chegaram às praias da Galiza e das Astúrias.

Marisa Matias interveio sobre a recente catástrofe ecológica envolvendo as perdas de pellets de plástico e o seu impacto na poluição por microplásticos nos habitats marítimos e costeiros. Bloco questionou Governo português sobre a presença dos pellets nas praias portuguesas.

Uma empresa ligada ao grande partido da direita espanhola, que tem beneficiado de milhões em contratos públicos na Galiza e sobre a qual não se conhece qualquer experiência de formação ambiental, ganhou sem concurso este contrato.

O Bloco Nacionalista Galego e a Anova, fundada por Xosé Manuel Beiras, assinaram este domingo um acordo político com vista às eleições galegas de 18 de fevereiro. Na segunda-feira, Mariana Mortágua e a líder do BNG, Ana Pontón, estarão juntas em Compostela.

O novo governo espanhol e as tensões que atravessam a sua base de apoio, a par da crescente radicalização das direitas e da evolução do conflito catalão para a fase da negociação política são alguns dos elementos abordados nesta análise do politólogo Jaime Pastor.

No início do mês passado, um cargueiro deixou cair vários contentores ao largo de Viana de Castelo. Pellets de plástico começaram a aparecer nas praias galegas. O governo tardou um mês a agir enquanto centenas de cidadãos se têm mobilizado para as limpezas.

Após os bons resultados eleitorais nas eleições municipais e legislativas, a líder do Bloco Nacionalista Galego assume o desafio de arrebatar a Xunta ao PP nas próximas eleições.

Numa noite em que o PP se lançou ao assalto do governo, a extrema-direita se consolidou e o PSOE, Podemos e outras forças de esquerda sofreram derrotas significativas que redundaram na antecipação das legislativas, o mapa eleitoral confirmou duas exceções.