Despedimento

A fábrica da Siemens Gamesa em Vagos surpreendeu os trabalhadores com uma reunião geral, depois das férias de Natal, para anunciar o despedimento coletivo. Empresa recebeu incentivos de 5,2 milhões de euros do programa governamental Compete 2020.

A gráfica imprimia alguns dos jornais e revistas mais conhecidos do país. Declarou insolvência em dezembro e o tribunal não homologou o plano de recuperação. Corte da eletricidade obrigou-a a fechar portas.  

Com a concorrência a aumentar, as vendas a cair, quadros de topo a sair e o modelo “barato” de automóvel elétrico aparentemente suspenso, a empresa de Elon Musk cortou 10% da sua força de trabalho.

A fábrica de colchões de São João da Madeira, detida por uma empresa sueca, entrou com estrondo no mercado nacional há um ano e meio falando num investimento de dez milhões de euros e abrindo três lojas no país. Agora despede 35% dos seus trabalhadores. Uma história que crescimento que terá chocado com um capítulo russo.

O setor está em crescimento mas a empresa das Caxinas, que trabalha exclusivamente para a sua dona italiana, vai fazer um despedimento coletivo.

A multinacional vai iniciar um programa de corte de empregos que durará três anos e que diz afetar sobretudo empregos nos escritórios. Para além disso, vai vender o seu negócio de gelados que inclui as marcas da Olá e Ben & Jerry's.

A Câmara de Penafiel assumiu o serviço. As 17 trabalhadoras da empresa Sá Limpa esperavam manter os empregos que algumas tinham há mais de 20 anos. Acabaram no desemprego. Na sexta-feira, concentraram-se em frente à sede da autarquia para exigir respostas.

O STT denunciou a intenção da multinacional avançar com um despedimento coletivo, acusando-a de pôr os dividendos dos acionistas acima do respeito por quem ali trabalha.

Sem contar com o pico da pandemia, em 2020, 2023 foi o ano em que se registou maior número de trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos desde 2016. Já a contratação coletiva caiu 4% face a 2022. 

As empresas do setor tecnológico começam o ano a despedir. O Discord corta 17% dos postos de trabalho e o Twitch 35%. Antes deles tinham sido anunciados despedimentos na Amazon, na Google, no Instagram, na Unity e na Duolingo.

Depois dos lucros obtidos com o financiamento público durante a pandemia, a empresa explica o despedimento pelo “contexto atual do mercado” que fez com que os investimentos feitos estejam “sobredimensionados”.

A marca de mobiliário e decoração do grupo Nuvi abriu quatro lojas em Portugal e tinha prometido um investimento milionário nos terrenos da fábrica dos Cabos d’Ávila. Mais de cem trabalhadores perderão o emprego. O patrão, Luís Vicente, continuará a ser um dos homens mais ricos do país.

Depois de ter anunciado o regresso aos lucros no passado trimestre e o aumento do número de ouvintes, o gigante do streaming de música avançou para a terceira vaga de despedimentos do ano.

A intenção anunciada do Global Media Group de despedir centena e meia de trabalhadores devia merecer "resposta célere" do Governo, defendem os deputados bloquistas. Reforço do Estado no capital da Lusa tinha apoio de uma "amplíssima maioria" parlamentar, diz José Soeiro.

Bloco considera inaceitável que a empresa de capas para assentos de automóveis avance com o despedimento de trabalhadores após anunciar, em 2022, falta de mão-de-obra, e de ter visto aprovada uma recapitalização no contexto do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Para além dos quatro meses de salários em atraso, os trabalhadores desesperam porque a administradora de insolvência demora a passar o documento necessário para requererem subsídio de desemprego. Esta segunda-feira reuniram com o sindicato à porta da empresa.

A quase totalidade dos trabalhadores da C.M.G, em Torres Novas, foi avisada da intenção da administração de proceder a um despedimento coletivo. Os trabalhadores exigem o pagamento dos salários em atraso.

É a terceira vaga de despedimentos em pouco mais de um ano da empresa tecnológica criada em Portugal e vendida como um caso de sucesso. Desta vez, as saídas afetam particularmente Portugal. Aos trabalhadores é proposto assinarem uma rescisão por mútuo acordo que não dá direito ao subsídio de desemprego.

No dia em que iam retomar o trabalho, 29 trabalhadores de duas empresas em Atães e Pevidém encontraram as portas fechadas e alguns ficaram com salários e subsídios e atraso. Bloco questionou o Governo.

Em plenas férias, perto de um quarto dos trabalhadores da Be Stitch receberam uma carta de despedimento coletivo. Há também atrasos nos pagamentos de subsídios de férias a todos os trabalhadores.