CP

A greve na CP está marcada para os dias 7 e 8 de maio e é “contra a imposição de aumentos salariais que não repõem o poder de compra”.

A paralisação tem início esta quinta-feira e será parcial, à exceção do dia 31 de outubro em que durará 24 horas. Sindicato acusa administração da CP de incumprimento do acordo assinado no ano passado.

Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações avisa que medida anunciada por Luís Montenegro não funcionada "avulsa". Para além de ir contra a política do Governo para a ferrovia, Fectrans lembra que “os portugueses podem ter um passe de €20, mas não terem os comboios, ou um serviço regular ferroviário”.

Os trabalhadores vão ter melhorias salariais e de carreira. A frente sindical que convocou a paralisação diz que “é o acordo possível neste momento e cria melhores condições para retomar as matérias importantes para os trabalhadores, entre as quais as tabelas salariais no sentido de as valorizar e dignificar as profissões na CP”.

Dezenas de trabalhadores da CP das oficinas de Guifões e Contumil concentraram-se esta quinta-feira junto à estação de Campanhã em dia de greve por melhores salários e condições de trabalho.

Frequência de viagens na Linha de Sintra diminuiu bastante nos últimos anos, apesar da procura cada vez maior, levando a composições cada vez mais sobrelotadas e com atrasos.

Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário convoca greve de dois dias, a 29 de fevereiro e 1 de março, para os trabalhadores da CP da Estação do Oriente, em Lisboa, devido à falta da resolução dos problemas e do agravamento das condições de trabalho.

Mariana Mortágua esteve este sábado na Estação da Campanha, no Porto, em solidariedade com o protesto dos trabalhadores dos bares da CP. Coordenadora do Bloco defendeu que a internalização é o que garante “serviços de qualidade e salários dignos”.

A nova concessionária do serviço dos bares dos comboios de longo curso não está a cumprir a promessa de regularizar as remunerações e aplicar o Acordo de Empresa. Trabalhadores concentraram-se em Santa Apolónia. Bloco quer que o Governo cumpra a promessa de estudar a internalização deste serviço na CP.

A acusação é do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário que vinca que isto só acontece porque há “um défice estrutural de falta de trabalhadores” no depósito de revisão da CP em São Bento responsabilizando-se a “política de baixos salários há muito levada a cabo por nesta empresa”.

Nas vésperas das Jornadas Mundiais da Juventude e com greve dos revisores marcada, tornam-se evidentes as injustiças contra os trabalhadores dos caminhos-de-ferro e as manobras da CP para aumentar sobrecarga e exploração. O ferroviário e ativista laboral Igor Constantino faz a reportagem das lutas na empresa.

Paralisação contesta a ameaça de retirada dos revisores nos comboios que circulam vazios. Vários sindicatos desconvocaram a greve após receberem garantias do secretário de Estado.

Paralisação é um instrumento de luta por aumentos salariais, a valorização de carreiras, novas contratações e o fim da destruição de postos de trabalho. Trabalhadores reivindicam ainda o cumprimento do acordo coletivo.

Após reunir com a administração da CP, o SNTSF diz que o acordo com os maquinistas resulta de "soluções parciais que acentuam desigualdades entre trabalhadores e que abrem a porta ao descontentamento e a novos conflitos".

Após quatro meses de luta, que incluiu um mês de greve parcial e levou à supressão de sete mil comboios, os maquinistas da CP alcançaram um acordo com a administração da empresa.