LGBTQI+

Este sábado aconteceu a 1ª Marcha do Orgulho LGBTIQA+ de Setúbal organizada pelo coletivo Qardume.

A psicóloga clínica Ibtissame Lachgar foi condenada a dois anos e meio de prisão pelo crime de “ofensa ao islão” por publicar nas redes sociais uma foto sua vestindo uma t-shirt com slogan feminista.
 

Governo da junta militar aprovou lei que pune a homossexualidade com penas de prisão de dois a cinco anos e deportação de estrangeiros.

Por entre um mar de bandeiras arco-íris, uma multidão enorme saiu à rua na capital húngara para a 30ª edição da Marcha do Orgulho LGBTQI+, a maior de sempre apesar de proibida pelo governo. “Isto é pelos direitos de todas as pessoas na Hungria e em todo o lado”, sublinha a eurodeputada Catarina Martins, presente nesta marcha.

Catarina Martins e eurodeputados da esquerda estarão nas ruas de Budapeste a enfrentar a proibição de Orbán. Em Portugal, realizam-se no sábado marchas do orgulho no Porto, Ponta Delgada, Caldas da Rainha e iniciativas em Beja e na Guarda.

Várias associações e movimentos LGBTQIA+ avisaram e criticaram a organização do EuroPride 2025 devido às suas incongruências e ligações à Embaixada de Israel e ao compactuar com o genocídio, porém não foram obtidas respostas.

Jorge Tabuada

Fotos de Ana Mendes.

Milhares de pessoas desfilaram este sábado em Lisboa em defesa dos direitos conquistados pelo movimento nas últimas décadas e das liberdades ameaçadas com o crescimento eleitoral da extrema-direita.
 

Carta aberta denuncia marcha organizada pelo Grupo 1143 em contraste com marchas LGBTQI+ que abrangem "lutas e movimentos sociais de defesa dos direitos humanos" e são "proposta de luta para toda a classe trabalhadora e não esquece as outras lutas vividas por tanta gente".

Uma advogada-geral do Tribunal Europeu de Justiça considerou que a lei que proíbe conteúdos LGBTQI+ nas escolas e nas emissões diurnas televisivas viola os direitos humanos. O governo de Orbán proíbe marchas mas a organização do Pride de Budapeste desafia-o prometendo o maior evento de sempre.

Um dia histórico dizem oposição e movimentos LGBQTI+. Tribunal escolheu “garantir o melhor interesse da criança” e direito “de manter uma relação equilibrada e contínua” e “receber cuidados, educação, instrução e assistência moral” de ambas e manter relações significativas com familiares de cada lado da família”.

Dezenas de milhares de euros que Moedas quer dar à Associação Variações para o Europride contrastam com falta de apoio à Marcha do Orgulho de Lisboa e à Festa da Diversidade. Bloco denuncia "aproveitamento político" e "pinkwashing".

Aumento do discurso de ódio fez Portugal sair do top 10 deste ranking elaborado pela ILGA Europa e que analisa o panorama legislativo, político e social de 49 países. Este sábado assinala-se o Dia Internacional contra a Homofobia, a Bifobia e a Transfobia.

A manifestação deste sábado pretendeu ser “um grito coletivo pela liberdade, pela dignidade e pelo apagamento na agenda política”. Porque, afirma a organização, “o direito a existir, em toda a nossa diversidade de corpos, afetos, histórias e resistências, é inegociável”.

Grandes manifestações contra o aumento da repressão e a proibição da marcha LGBTQI cortam estradas e bloqueiam pontes. Manifestantes exigem "democracia".

O Estado Novo usava a repressão, a vigilância e a punição para perseguir e ocultar a homossexualidade. Em entrevista ao Esquerda.net, o autor de Homossexualidade no Tempo de Salazar fala sobre os impactos dessa política na sociedade.

No encerramento do II Fórum LGBTQI+ em Coimbra, Mariana Mortágua denunciou a união “entre os ultraliberais e os ultra-conservadores” que têm por objetivo “gerir estilhaços de identidades incapazes de se organizarem entre si”.

A emancipação não pode ser apenas uma luta pela identidade pessoal, tem de passar por uma luta que é coletiva e interseccional, capaz de ambicionar horizontes políticos que sejam verdadeiramente emancipadores.

Cooperativa que dinamiza parte do espaço do Hospital Miguel Bombarda construiu programa para pensar o hospital através do seu legado e dos seus pacientes. 

Daniel Moura Borges

A federação internacional que junta mais de 1900 organizações pelos direitos LGBTQI+ pediu desculpas por ter considerado a candidatura israelita para acolher uma das próximas conferências mundiais. A organização israelita acusada de fazer “pinkwashing” do genocídio pode acabar expulsa da ILGA.