Os trabalhadores das lojas da EDP dos distritos a norte de Coimbra vão estar em greve esta sexta-feira. No mesmo dia, de manhã, vão concentrar-se em frente às instalações da empresa no Porto.
Apesar de trabalharem para a EDP, estes trabalhadores estão vinculados a empresas prestadoras de serviços como a Manpower, a Randstad, a Egor e a Armatis. Daí que uma das reivindicações seja um aumento de salários e direitos que os equipare à empresa que recorre à externalização “de operações essenciais para a sua atividade”, diz a Fiequimetal em comunicado.
A greve é ainda contra a precariedade, “contra a pressão sobre os postos de trabalho para efetuar vendas por objetivos, tempos de atendimento” e “pela qualidade de serviço e condições de trabalho”.
No passado dia 30 de abril, os sindicatos tinham entregue quer à EDP, quer às prestadoras de serviços a proposta de um salário mínimo de 850 euros, com três escalões, a atingir ao fim de três anos, de 1.050, 1.160 e 1.350 euros, para atendedores/assistentes, segundas-linhas e chefes de loja/supervisores, e de um aumento de subsídio de refeição para oito euros.