O Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas explica que, após uma jornada de luta realizada em 15 de julho, enviou à SAMSIC um pedido de reunião para debater as reivindicações dos trabalhadores. No entanto, a empresa continuou a adiar e a não mostrar abertura para negociar o caderno reivindicativo, adiando o encontro para o final do mês de setembro.
Os trabalhadores da SAMSIC não aceitam ser discriminados face aos outros trabalhadores de limpeza industrial das diferentes empresas que prestam serviço no aeroporto de Lisboa e trabalham em regime de horário de 4horas x 2.
O STAD sublinha que os trabalhadores dos “’serviços gerais’ têm uma função de elevado desgaste e penosidade, a que acresce o facto de o atual regime de horário de trabalho ser o de trabalhar 6 dias e folgar 2 dias”. “Este horário de trabalho é muito duro para todos os trabalhadores – e ainda é mais duro para aqueles que têm funções tão pesadas e desgastantes como aquelas que os trabalhadores dos ‘serviços gerais’ fazem”, assinala a estrutura sindical.
O STAD frisa que “está sempre disponível para o diálogo social, a qualquer hora e dia” caso a SAMSIC mostre “disponibilidade para acordar as reivindicações dos trabalhadores”.