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Preço dos alimentos com inflação mais alta desde 1990

O Instituto Nacional de Estatística (INE) informou esta sexta-feira que o Índice de Preços no Consumidor (IPC) referente aos produtos alimentares não transformados registou uma variação de 20,1%, face a 18,5% no mês anterior, o que representa a taxa mais elevada desde maio de 1990.
Entre os dez subgrupos de bens e serviços que registaram maior subida de preços durante o último ano, seis são de bens alimentares, o que evidencia que o contributo dos alimentos para o nível alto de inflação é determinante.
Ainda que o gás continue a registar a variação dos preços mais elevada face ao período homólogo, de 54,9%, é assinalável uma predominância dos bens alimentares nos restantes lugares do pódio.
O subgrupo “Óleos e Gorduras” apresenta uma taxa de inflação homóloga de 35%, seguindo-se os produtos agrícolas e o subgrupo “leite, queijo e ovos”. Pão e cereais, carne e frutas registam taxas de inflação de cerca de 20%.
A classe “Bens alimentares e bebidas não alcoólicas” contribuiu no segundo mês de 2023 com 4,6 pontos percentuais para o total da taxa de inflação de 8,2%. Ou seja, mais de metade.
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