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Greve na Rodoviária de Lisboa com cerca de 70% de adesão
Segundo fonte sindical, a paralisação tinha às 8h uma adesão de cerca de 70%. Em declarações à Lusa, João Casimiro, do Sindicato Independente dos Trabalhadores da Rodoviária de Lisboa (SITRL), disse que as situações mais complicadas são Caneças, Odivelas, Areeiro e Gare do Oriente.
João Casimiro declarou que o sindicato não tem tido qualquer resposta por parte da administração da empresa às reivindicações que tem apresentado e explicou: "a empresa tem um representante nas negociações, que é a ANTROP, com quem praticamente não falamos desde pouco antes do final do ano. Com a administração da Rodoviária [de Lisboa (RL)] não temos mesmo tido nenhum contacto, pois a empresa não nos responde".
O dirigente sindical explicou que as reivindicações dos trabalhadores são as mesmas das últimas paralisações, ou seja, um aumento salarial dos motoristas para 750 euros, de forma a “compensar a subida do salário mínimo”.
Além disso, exigem a atualização do salário dos demais trabalhadores na mesma percentagem do que a dos motoristas, a atualização do subsídio de refeição nos mesmos termos percentuais do aumento do salário dos motoristas, a redução do intervalo de descanso para o máximo de duas horas e a valorização da carreira da manutenção.
Esta é a 15.ª paralisação que os motoristas da RL cumprem desde julho do ano passado, tendo a mais recente sido realizada em 01 de julho.
A Rodoviária de Lisboa opera nos concelhos de Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, todos no distrito de Lisboa, servindo cerca de 400 mil habitantes e deverá integrar a Transportes Metropolitanos de Lisboa, em janeiro de 2023.
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