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Catarina quer derrotar extrema-direita que persegue imigrantes enquanto protege vistos gold

Em visita à Solidariedade Imigrante, Catarina declarou que é “contra esta política de mentira da extrema-direita, que protege a corrupção dos vistos gold ao mesmo tempo que ataca os imigrantes, que nestas eleições somos também chamados a combater”.
Catarina Martins com Beatriz Gomes Dias e Mariana Mortágua em visita à Solidariedade Imigrante. Foto de Mário Cruz, via Lusa.
Catarina Martins com Beatriz Gomes Dias e Mariana Mortágua em visita à Solidariedade Imigrante. Foto de Mário Cruz, via Lusa.

Numa visita à associação Solidariedade Imigrante, Catarina Martins relembrou que foi graças a associações como esta que o país ganhou consciência dos abusos laborais dos trabalhadores imigrantes em Odemira, abusos que a extrema-direita promove enquanto protege a corrupção dos vistos gold. A nossa “responsabilidade é combater este negócio feito de abuso e violência sobre os imigrantes que trabalham sobre o nosso país”.

“A Solidariedade Imigrante é uma das associações que deu a voz aos imigrantes vítimas dos abusos mais terríveis neste país, seja trabalho forçado em Odemira ou mesmo da violência policial racista. É a Solidariedade Imigrante quem tem estado no terreno a dar visibilidade a estes trabalhadores”, relembrou.

E se “nos chocámos com os abusos em Odemira, devemos isso ao trabalho da Solidariedade Imigrante", acrescentou.

Catarina lembrou ainda que a população estrangeira "é apenas 6% da população em Portugal mas faz uma contribuição líquida anual de mais de 800 milhões de euros para a Segurança Social e é vital para vários setores da nossa economia. Têm de ser respeitados”.

Portugal, um país com uma comunidade imigrante em todo o mundo, “seguramente também tem de respeitar as pessoas que vêm para aqui trabalhar. É destas escolhas de que se fala nas próximas eleições: se queremos uma política que respeita os direitos humanos, que se bate pela decência e puxa pela economia e por isso respeita os trabalhadores imigrantes, ou se queremos uma política do ódio que persegue os trabalhadores imigrantes ao mesmo tempo que convive tão bem com os esquemas de vistos gold onde os milionários que não sabemos como conseguiram o seu dinheiro podem comprar o direito à residência em Portugal”, criticou.

“É contra esta política de mentira da extrema-direita, que protege a corrupção dos vistos gold ao mesmo tempo que ataca os imigrantes, que nestas eleições somos também chamados a combater. E por isso é tão importante que o Bloco de Esquerda seja a terceira força política reforçada em Portugal. Sei que Portugal é um país de gente decente que trabalha e que não permite que a mentira e o insulto sejam o nosso quotidiano”, concluiu.

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