Em comunicado, a Fiequimetal e os seus sindicatos SIESI, SITE Norte, SITE Centro-Norte e SITE Centro-Sul e Regiões Autónomas congratulam a “unidade, coragem e determinação” que os trabalhadores dos centros de contacto e das lojas das empresas do Grupo EDP “demonstraram neste primeiro dia de uma semana de luta, pela valorização salarial e profissional”.
“Devido à forte adesão à greve, a quase totalidade das lojas esteve encerrada ou teve forte perturbação no funcionamento. Também foi fortemente afetado o funcionamento dos centros de contacto em Lisboa e em Seia”, escreve a estrutura sindical.
A Fiequimetal acrescenta que “os trabalhadores das lojas e dos centros de contacto, na relação com os clientes, são os rostos e as vozes das empresas para que efetivamente trabalham”. E que esta segunda-feira, primeiro dia de greve, os trabalhadores “foram também os rostos e as vozes de uma luta justa, demonstrando mais uma vez que não aceitam ser tratados pelas empresas como meros números, reafirmando que recusam esse papel em atos de gestão assentes apenas em folhas de cálculo, rejeitam a ‘gestão do Excel’”.
Sublinhando que “os trabalhadores exigem respeito, sabendo que são decisivos para a atividade da EDP e das empresas do Grupo e que são determinantes na construção dos resultados e na acumulação de milhões e milhões de euros de lucros nos últimos anos”, a estrutura sindical explica que está em causa a exigência de salários e condições de trabalho iguais aos que desempenham funções semelhantes e têm vínculo à EDP.
Esta semana de luta, convocada pela Fiequimetal e pelos seus sindicatos SIESI, SITE Norte, SITE Centro-Norte e SITE Centro-Sul e Regiões Autónomas, inclui greves nas lojas, de 14 a 19 de agosto, e nos centros de contacto, a 14 e 16. Serão ainda realizadas ações de rua. Para dia 16, quarta-feira, estão agendadas concentrações em Lisboa, em frente à Assembleia da República, pelas 9h30, e em Seia, em frente ao centro de contacto da EDP, às 9 horas.