Vigilantes

Num caso, a Prestibel não assumiu a totalidade dos trabalhadores na prestação de serviço. No outro, a PSG não pagou a totalidade dos subsídios de Natal. Trabalhadores fazem piquetes nas duas cidades e Bloco fala em luta "por respeito e justiça".

Proteção Total já teve concessão de trabalho de segurança com a Câmara Municipal do Porto e deixou aumentos e subsídios de férias por pagar. Agora, ganhou o concurso para a concessão de um novo lote. Bloco de Esquerda questionou Rui Moreira sobre contratação de empresa em dívida para com trabalhadores.

Solução arranjada pelo ministério desprotege os trabalhadores, e ministra afirma que não decorre da aplicação da lei. 

Quase duas centenas de vigilantes da Câmara Municipal de Lisboa continuam sem receber o subsídio de Natal na sua totalidade. PSG insiste em não assumir a totalidade do pagamento do subsídio, de acordo com a lei.

Sem terem recebido subsídio de Natal nem de férias e sem solução à vista, vigilantes marcam greve e convocam concentração para dia 23 de dezembro. Câmara Municipal de Lisboa desresponsabiliza-se.

As empresas COPS, Powershield e PSG trabalham para a autarquia da capital mas não estão a pagar subsídios de Natal aos vigilantes que trabalham nas suas instalações, denuncia o Bloco de Esquerda.

Empresas subcontratadas pelo Ministério do Trabalho atiram responsabilidade uma para a outra. Apesar da responsabilidade estar explícita na lei, Governo propõe solução que contraria Código do Trabalho.

A empresa que passa a prestar serviços de vigilância na Segurança Social, ACT e IEFP a partir do início de dezembro diz não ser sua responsabilidade o pagamento. O sindicato contesta e o Bloco questionou o Governo sobre a situação.

Empresa contratada pela agência pública impediu 43 vigilantes de continuar nos seus postos de trabalho. Estes ficam impedidos de trabalhar e sem salário mas não têm acesso à proteção no despedimento porque não podem ser legalmente despedidos.

Executivo municipal foi unânime pela anulação da adjudicação do serviço de vigilância à Prestibel, que recusava manter os atuais vigilantes. A vereadora bloquista Maria Manuel Rola diz que foi uma “grande vitória dos trabalhadores”.