futebol

Escolha da Arábia Saudita para organizar o Mundial de Futebol de 2034 não foi surpresa, tal como não surpreende a disponibilidade da FIFA para lavar a imagem de regimes que atentam contra os direitos humanos. Outro exemplo é Marrocos, com quem Portugal co-organiza  o Mundial de 2030.

Grupos de hooligans atacaram centro de Amesterdão, carregando paus, vandalizando a cidade e atacando pessoas. Quando foram confrontados pelos habitantes, disseram ser vítimas de antissemitismo. O mesmo poderá acontecer em Paris.

Muito do simbolismo político enfraqueceu-se face à crescente força da mercantilização mas a história da resistência catalã continua a ser revisitada. O processo político pela autonomia permanece uma ferida aberta e certamente os catalães não deixarão de fazer a sua equipa principal posicionar-se sobre esta luta.

Michel Goulart da Silva

Uma investigação compila 205 acordos de patrocínio ativos entre os principais responsáveis pela aceleração das alterações climáticas e a indústria do desporto, no valor de 5,035 mil milhões de euros.

Pablo Rivas

Jogador de futebol e marxista convicto, Francisco Geraldes conhece de perto a lógica de mercado da indústria futebolística. Nesta entrevista exclusiva, para além de falar sobre desporto, debruça-se também sobre a Palestina, a luta social e o seu caminho à esquerda.

Daniel Moura Borges

Executivo de Luís Montenegro cria exceção da regularização de imigrantes para atletas depois de pressão dos clubes e das federações desportivas.

Enquanto jogadores da seleção francesa apelaram a que se travasse a extrema-direita, a diversidade da seleção espanhola e a proeminência de jogadores racializados tornou-se um espinho na garganta dos discursos racistas.

Xabier Rodríguez

Uma crise silenciosa afeta o futebol com milhares de árbitros a desistir por causa dos abusos a que são sujeitos. O que se passa no futebol profissional é um dos principais fatores que contribuem para os problemas, uma vez que os jogadores e os adeptos se inspiram no comportamento que veem nos estádios e na televisão.

Tom Webb e Harjit Sekhon

Leiria, Coimbra e Braga continuam fortemente endividadas devido ao evento desportivo. A última destas autarquias pondera vender o espaço. As outras duas vão tentando equilibrar contas arrendando os estádios a empresas, serviços de saúde e até instituições pública.

Os adeptos alemães opõem-se à mercantilização do futebol e prezam a regra do 50+1 que faz com que no país o controlo dos clubes permaneça nas mãos dos sócios e não de fundos de capitais como noutros lados. A Liga Alemã de Futebol teve de recuar na “parceria estratégica” milionária.

O sindicato de jogadores de futebol profissionais de França anunciou esta semana que apresentaria uma queixa ao Procurador da República contra as práticas de vários clubes quando querem prolongar contratos ou afastar jogadores.

Em carta à Federação Grega de Futebol escrevem que a paralisação continuará “até que as condições sejam apropriadas para a nossa segurança”. Todos os jogos previstos para a Super Liga nesta jornadaforam adiados.

Por causa de publicações nas redes sociais, clubes alemães e franceses ameaçam punir os jogadores. Na segunda liga espanhola, um adepto que levava a bandeira da Palestina foi retirado do estádio pela polícia.

A liga francesa de futebol organizou este fim de semana a sua campanha anual contra a homofobia. Mas vários jogadores do Guingamp, Nantes e Toulouse recusaram vestir camisolas onde estava presente a bandeira do arco-íris.