Nas vésperas de um presidente de extrema-direita voltar a assumir o poder nos Estados Unidos, olhamos para o trumpismo e o que se pode perspetivar, interna e externamente, para o futuro da superpotência mundial. Dossier organizado por Carlos Carujo.
O recém-empossado presidente dos EUA assinou dezenas de documentos no primeiro dia. Como resposta terá dezenas de processos em tribunal tentando travar as suas medidas.
Entre as "deportações em massa", a "tomada do canal do Panamá" e a mudança de nome do Golfo do México, Trump vagueou por vários temas para encontrar o seu eleitorado.
A extrema-direita impulsiona o retrocesso conservador contra as conquistas democráticas, substitui linguagem elitista pela demagogia, enraizou-se no universo digital e radicaliza falsas crenças implantadas pela ideologia neoliberal. Explora resultados adversos da luta social e dificuldades da esquerda em construir alternativas.
PSD, CDS, PPM e Chega votaram contra um voto de protesto que se opunha à ameaça de Trump de deportar milhares de açorianos, entre muitos outros imigrantes a viver nos EUA.
As chamas atingiram casas de ricos e famosos dando lugar à perceção de que a tragédia ambiental não poupa ninguém. Mas não podemos esquecer que estas situações afetam desproporcionalmente os mais vulneráveis.
Descoberta tardia, aviso inútil depois de ter governado sem ter enfrentado esse perigo, ou exercício de hipocrisia da parte de quem se apoiou nos ultra-ricos. Seja como for, Biden quis despedir-se a alertar para o perigo de abusos de poder e da oligarquia.
Mergulhando em arquivos obscuros, percorrendo as colinas secas e as habitações que são pasto para fogo em Los Angeles, Davis relatou e explicou a implacável combustibilidade física e social de Los Angeles com zelo e erudição.
A UNESCO declarou o arquipélago Património Natural da Humanidade em 1978. Além do seu valor para a conservação de espécies animais e vegetais, o parque tem grande interesse turístico.
