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Canículas marinhas, acidificação dos mares, poluição plástica, perda de biodiversidade e sobrepesca intensificam-se. Os especialistas temem que este seja mais um encontro limitado com mais propaganda do que as ações que seria necessário implementar. Guterres avisa que fundo do mar não pode ser o faroeste.

Projeto avança com luz verde da Câmara Municipal em área protegida. Movimentos locais e ambientais já recolheram mais de 3.500 assinaturas e exigem suspensão imediata do projeto.

O colapso do glaciar Birch fez as imagens da vila suíça correrem mundo e colocou novamente na agenda as consequências do aquecimento global.

70 associações e partidos portugueses e espanhóis lembram a necessidade de continuar com o processo de desmantelamento da central nuclear. Exigem ainda que sejam as grandes elétricas a pagar um armazém geológico em profundidade para isolar detritos e a restauração ecológica do local da central.

Se não forem tomadas medidas, mais 81 mil mortes prematuras podem ocorrer até 2040. A que acrescem o sofrimento e encargos do agravamento de doenças respiratórias não letais.

Projeto que ocupa 1.272 hectares ameaça ocupar zonas de arvoredo na Comporta. Consulta pública termina a 11 de junho.

Um estudo da Organização Meteorológica Mundial mostra com um grau de certeza de 70% que o aquecimento médio da Terra ultrapassará em mais de 1,5°C os níveis pré-industriais nos próximos cinco anos.
 

Só num dos quatro grandes projetos em concurso, agora em consulta pública, está previsto o abate de mais de 12 mil árvores, incluindo quase 2.500 sobreiros.

Continuaremos a depender de importações maciças de alimentos compostos para animais e de elevado consumo de energia, ou iremos atualizar as práticas pecuárias sustentáveis e historicamente comprovadas? 

Lourenzo Fernández-Prieto e Daniel Lanero Táboas

Modelos mostram que grandes glaciares polares levarão muitos séculos a recuperar de um aumento de temperatura de 3ºC. É o cenário mais provável com as políticas climáticas atuais.

Quase dois terços da área de cultivo bananeiro da América Latina e Caribe poderão não estar aptos para esse cultivo em 2080. Mas as quebras na produção da fruta mais consumida do mundo já se fazem sentir hoje em dia.

A associação ambientalista diz que o projeto do parque eólico de Arcos de Valdevez “é um exemplo flagrante da falta de visão integrada e do desrespeito pelos valores naturais classificados”.

O nosso país aceita supostas “medidas compensatórias” em projetos que ferem locais pertencentes à rede Natura 2000. A Diretiva Habitats proíbe. O Governo fica com dois meses para corrigir ou pode ir parar aos tribunais europeus. Em causa estão sobretudo projetos mineiros em áreas protegidas.

A distrital bloquista de Viana do Castelo defende que as constantes tentativas de utilização dos recursos do Parque Nacional da Peneda-Gerês “colocam em causa não só ecossistemas mas também as populações residentes”.

Candidatos por Beja às legislativas lançaram uma petição pública pela reabertura de linhas e ramais e prometem levar o tema a debate na Assembleia da República.

Portugal atinge dia de sobrecarga da Terra na próxima segunda-feira. Europa está a gastar recursos mais rápido e deverá piorar com indústria armamentista.

A moratória à mineração em mar profundo, publicada em Diário da República, coloca Portugal na frente da luta pela conservação dos oceanos. Em entrevista ao Esquerda.net, a ativista da Sciaena Catarina Abril fala sobre o percurso de luta de uma das maiores vitórias do movimento ambiental português.

Daniel Moura Borges

Dados confirmam tendência de aumento de temperatura na Europa acima dos restantes continentes. Fenómenos climáticos extremos afetaram 413.000 pessoas no ano passado e a Península Ibérica é a região que enfrenta piores condições de seca.

Empresa britânica quer avançar com trabalhos da mina de lítio contestada pela população. Também apresentou um pedido urgente de Declaração de Utilidade Pública para conseguir expropriar 472 parcelas de terrenos.

Previsão da Agência Internacional de Energia diz que apenas metade da energia consumida pelos datacenters daqui a cinco anos virá de fontes renováveis. Amazon, Google e Microsoft constroem centros de dados em zonas onde a água já escasseia.