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“Estamos longe de fazer o investimento necessário no SNS”

No Fórum TSF, Moisés Ferreira afirmou que “o PS preferiu o bluff às medidas concretas”. E reforçou que é preciso captar e fixar profissionais, necessários não só neste momento de pandemia, como também para fazer face às atividades que estão a ser adiadas.

O deputado bloquista destacou no Fórum TSF desta quarta-feira que “não se está a fazer o suficiente” no que toca a investimento no SNS e o Orçamento que o Governo apresenta fica muito aquém das necessidades. “Estamos longe de fazer o investimento necessário no SNS”, frisou.

Moisés Ferreira lembrou que o Bloco tem dito desde o início do debate orçamental que mais do que anúncios de contratação, são precisas medidas para para captar e fixar profissionais de saúde.

“Enquanto o Governo anuncia que quer contratar, o SNS perdeu, durante a pandemia, mais de 800 médicos. Enquanto o Governo anuncia calendários de contratações para o ano, o último concurso para médicos de família ficou com 34% das vagas por preencher”, porque estes profissionais não quiseram ficar no SNS, apontou.

O dirigente do Bloco defendeu que, sem medidas para captar e fixar profissionais, os anúncios do Governo não passam de anúncios.

Moisés Ferreira lembrou propostas do Bloco para o setor da Saúde no âmbito da discussão do Orçamento, como é o caso da autonomia para contratação em todas as instituições do SNS. O Governo decidiu anunciar a autonomia apenas para alguns médicos de algumas especialidades e só até ao final do ano. Isto enquanto o PS chumbava a verdadeira autonomia no Parlamento.

O deputado fez ainda referência à proposta do Bloco sobre o regime de exclusividade. “Toda a gente sabe que é uma medida que é precisa. E o Bloco propô-la no Orçamento”, assinalou Moisés Ferreira. “Mas o PS chumbou a medida e veio com uma proposta que é ‘depois da pandemia logo se vê a regulamentação da dedicação plena’. O problema é que as medidas são precisas para agora”, continuou Moisés Ferreira.

O dirigente bloquista vincou que é urgente garantir condições ao Serviço Nacional de Saúde para recrutar os profissionais que necessita e para ter os recursos de que precisa para responder à pandemia e à necessidade de retomar a sua atividade programada.

“O PS preferiu o bluff às medidas concretas”, e isso faz com que o Orçamento não invista o que é preciso no SNS, lamentou.

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