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Capitalismo e alterações climáticas: terá a direita razão?

O Esquerda.net publica a introdução ao painel que o investigador Luís Fazendeiro irá apresentar no dia 28 de agosto, domingo, pelas 11h45, no Fórum Socialismo 2016, a ter lugar em Santa Maria da Feira.
Introdução ao painel que o investigador Luís Fazendeiro irá apresentar no Fórum Socialismo 2016, no dia 28 de agosto
Introdução ao painel que o investigador Luís Fazendeiro irá apresentar no Fórum Socialismo 2016, no dia 28 de agosto

A apresentação visa suscitar o debate em torno da problemática das alterações climáticas e divide-se em duas partes. Na primeira parte vamos rever brevemente algumas das evidências científicas para o fenómeno do aquecimento global e alterações climáticas e mostrar como estas têm consequências dramáticas a nível de segurança alimentar, agravamento de desigualdades sociais e desestabilização (geo)política. Em particular, pretende-se aqui demonstrar que este não é um problema para 2050 ou 2100 mas que está já a ter impactos muito claros a nível económico, social e geopolítico. Por outro lado é importante sublinhar que as consequências poderão ser muito maiores, se não agirmos rapidamente e de forma concertada. Neste contexto mencionaremos também o impacto do Acordo de Paris e as suas implicações.

Na segunda parte vamos discutir algumas das interpretações políticas que as alterações climáticas suscitam e tentar mostrar que esta é acima de tudo uma crise social e política, em que as soluções tecnológicas desempenham um papel quase secundário. Acima de tudo importa perceber a enorme ameaça que esta emergência planetária representa para o actual modelo económico vigente do neoliberalismo e a razão porque este tem reagido de forma tão virulenta, procurando inclusive negar a existência do fenómeno e censurar a própria ciência climática. Da mesma forma, esta pode ser também uma excelente oportunidade para a esquerda e para construirmos um mundo melhor a todos os níveis, caso consigamos apreender o problema em todas as suas dimensões e reagir com a resolução e o nível de coordenação necessários. A sessão termina com exemplos de algumas propostas para baixar as emissões de gases de efeito de estufa, bem como uma discussão sobre o importante papel da contestação social e do activismo ambiental.

Luis Fazendeiro, Investigador em Física de Plasmas no IST e membro do grupo de ativismo social e ambiental Climáximo.

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