Na Transtejo-Soflusa, os trabalhadores marcaram greve parcial entre 29 de Julho e 2 de Agosto, com a duração de 3 horas por turno. A principal reivindicação é a atualização das tabelas salariais em 2024.
Esta atualização ainda não aconteceu. A Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações considera que esse atraso não é aceitável uma vez que esta é “a única empresa de transportes do setor empresarial do Estado onde isso não aconteceu”.
Outra reivindicação é a contratação de “trabalhadores em falta”, uma vez que a Transtejo-Soflusa é uma empresa onde, segundo esta Federação, “todos os dias há constrangimentos que se traduzem em perturbações na circulação”, mas também na impossibilidade de realizar todas as carreiras “por falta de navios e também por falta de efetivos”.
Portanto, para além das melhorias de condições de trabalho para os profissionais do setor, a greve é também marcada pela defesa de um serviço público de qualidade aos utentes, e que consiga fazer uma melhor ligação de transportes dentro da Área Metropolitana de Lisboa.
Os trabalhadores da Transtejo-Soflusa reuniram-se no dia 19 de Junho em plenário no Cais do Sodré, entre as 14h30 e as 17h30, para debater o processo negocial em curso e os problemas decorrente da fusão das duas empresas, um dos quais é precisamente os aumentos dos salários este ano.
