O Irão retaliou contra o ataque aéreo lançado por Israel na noite de sexta-feira, com as tensões a escalar e os dois países a trocar ataques aéreos. O ataque inicial de Israel terá provocado 78 vítimas mortais civis e 329 feridos, já a retaliação iraniana matou três pessoas e fez cerca de 40 feridos em Telavive.
Durante a noite, os ataques de Israel terão tido como alvo os sistemas de defesa iranianos na região de Teerão. O aeroporto em Teerão também terá sido atingido por mísseis. O Irão prometeu uma resposta decisiva contra os ataques não provocados de Israel, e disparou mais de cem mísseis contra Tel Avive.
Já de madrugada, os ataques israelitas continuaram, fazendo cerca de 60 mortos, incluindo 20 crianças. Os mísseis de Israel tiveram como alvo estruturas civis, atingindo vários edifícios habitacionais em Teerão, segundo a Reuters.
A liderança iraniana considera que o diálogo com os Estados Unidos da América sobre o programa nuclear de Teerão “não tem sentido” depois do maior ataque militar de sempre por parte de Israel, que teve o apoio de Donald Trump.
Com os contínuos ataques contra o Irão durante a madrugada, Teerão garantiu que os ataques contra Israel vão continuar, e que “esta ação será muito dolorosa e lamentável para os agressores”. Segundo o Guardian, o Irão avisou que irá também atacar bases estadunidenses, britânicas e francesas na região se estas ajudarem a prevenir ataques contra Israel. O ministro da defesa israelita, Israel Katz, afirmou que “Teerão irá arder”.
Enquanto os países trocam ataques e as tensões escalam, continua o genocídio perpetrado por Israel na Palestina. O Estado israelita usa os ataques contra o Irão para manter o apoio dos países ocidentais e afastar as condenações crescentes à sua ação criminosa na Faixa de Gaza.
Na sexta-feira, as forças armadas israelitas lançaram um ataque em grande escala contra o Irão. Foram perto de cem alvos, nos quais se contam instalações nucleares, fábricas de mísseis e comandantes militares. Vários dirigentes iranianos foram assassinados.