Israel rompe cessar-fogo e bombardeia Gaza de norte a sul, matando pelo menos 400 pessoas. Catarina Martins sublinha que se trata de "genocídio" e que "não o reconhecer é ser cúmplice". Esta terça-feira está convocada uma ação de protesto para as 18h no Cais do Sodré.
Depois do corte do abastecimento de ajuda humanitária, o governo sionista tenta ganhar mais força à mesa da negociação através da retirada de condições de vida mínimas para os civis.
Depois de se recusar a negociar a segunda fase do cessar-fogo, Netanyahu anunciou o bloqueio à entrada do toda a ajuda humanitária em Gaza e volta a ser acusado de crime humanitário por usar a comida como arma.
Palestinianos falam em 266 violações do cessar-fogo desde 19 de janeiro. Raides israelitas mataram 132 pessoas e feriram mais de 900. Hamas diz estar disposto a libertar todos os reféns de uma vez em troca de uma trégua permanente.
Face às declarações de Donald Trump sobre a limpeza étnica em Gaza, Bloco de Esquerda recolhe assinaturas para exigir o reconhecimento do Estado da Palestina a Luís Montenegro.
Este domingo as tropas israelitas atacaram o campo de refugiados de Nur Shams, matando duas mulheres, uma delas grávida. Em Jerusalém Oriental, a emblemática livraria Educational Bookstore foi invadida pela polícia.
Iniciativas deram entrada na Assembleia da República esta segunda-feira. Marisa Matias defende que o Parlamento deve dar um sinal de que não permite “que haja tentativas de fragilizar ainda mais o direito internacional”.
Google, Amazon e Microsoft contam-se entre as grandes empresas tecnológicas que colocaram ao serviço de Israel instrumentos sem precedentes. Mas em quinze meses de guerra, as experiências militares com IA generativa não conseguiram atingir nenhum dos objetivos de guerra declarados por Israel em Gaza.
O presidente dos EUA garante que falou com os chefes de Estado do Egito e da Jordânia para “receberem” um milhão e meio de palestinianos que seriam expulsos de Gaza. A posição oficial destes países é que se trata de uma limpeza étnica. O mesmo defendem vários especialistas de direito internacional.
Depois dos ataques de colonos a aldeias palestinianas da Cisjordânia após o cessar-fogo em Gaza, as forças militares israelitas conduzem desde terça-feira uma operação de envergadura em Jenin.
Domingo houve a festa do reencontro dos reféns e prisioneiros com as suas famílias em Israel e na Palestina. Mas também houve ataques de colonos israelitas na Cisjordânia.
Campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanções a Israel fala em crise económica e social em Israel e pede pressão para que não se "reabilite o apartheid".
Uma investigação independente publicada na revista científica The Lancet conclui que as autoridades de saúde de Gaza subestimaram em cerca de 41% o número de vítimas do genocídio.
Relatório do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos analisou os ataques israelitas a instalações hospitalares desde o início do ataque a Gaza e até 30 de junho. Situação “catastrófica” dos serviços de saúde agravou-se desde então.
Até onde Netanyahu quer ir? Até onde, a necessidade da guerra, enquanto instrumento de sobrevivência política, pode ser associada à necessidade da guerra para a expansão territorial de Israel? Publicado em Meu Mundo Minha Aldeia.
Depois de dias de fortes ataques, o Hospital Kamal Adwan ficou em chamas. Parte do pessoal e pacientes foram forçados a ir para o Hospital Indonésio que não está operacional porque também foi destruído, colocando muitas vidas em risco para além das que já morreram nos ataques.
Há neste momento na Alemanha purgas de pessoas que estão política e ideologicamente desalinhadas com a ideia alemã do que deve ser um judeu e do que é Israel. E nem os judeus escapam delas. É o que nos contam o jornalista Martin Gak e o investigador Michael Sappir.
O novo relatório da Human Rights Watch diz que o corte intencional por parte de Israel do acesso à água em Gaza desde outubro de 2023 já pode ter provocado milhares de mortes.