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Taxistas não desmobilizam e continuam em protesto “por tempo indeterminado”
O protesto dos taxistas contra a entrada em vigor a 1 de novembro da lei que regula a operação das plataformas eletrónicas de transporte vai hoje no segundo dia e aumentou em adesão: de acordo com a organização, há neste momento 1 300 carros parados em Lisboa.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Federação Portuguesa do Táxi, Carlos Ramos, referiu que em Lisboa estão “mais de 1 300 taxistas, um número superior ao de ontem [quarta-feira]”, num universo de 3 400 que trabalham na cidade.
Segundo Carlos Ramos, também no Porto aumentou o número de táxis que aderiu ao protesto: “Encontram-se por lá mais de 200 carros”, acrescentando que em Faro já se juntaram, na Estrada Nacional 125-10, 250 viaturas.
Um dia após o início do protesto, os taxistas não pensam em desistir da luta, mesmo depois de o eixo central da Avenida da Liberdade, que estava cortado desde as 05:00 de quarta-feira, ter sido hoje reaberto às 07:30 pela PSP. Ainda à agência Lusa, o representante da Federação Portuguesa do Táxi considerou esta reabertura uma provocação e uma alteração das condições anteriormente estabelecidas.
Os taxistas contestam o facto de a nova lei não sujeitar as plataformas electrónicas a um regime de contingentes - ou seja, à existência de um número máximo de carros por município ou região, como acontece com os táxis. Atualmente operam em Portugal quatro plataformas eletrónicas de transporte: Uber, Taxify, Cabify e Chauffeur Privé.
No primeiro dia de protestos, representantes da Federação Portuguesa do Táxi e da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) estiveram reunidos com representantes de vários grupos parlamentares. Da parte do Bloco de Esquerda, o deputado Heitor de Sousa anunciou que o partido irá tentar revogar a lei que o Bloco considera “estruturalmente errada” e que legitima uma posição favorável para as empresas multinacionais que operam através de plataformas eletrónicas.
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Os taxistas disparam para o
Os taxistas disparam para o alvo errado, o Governo não sabe qual é o alvo e os partidos políticos estão perdidos nesta guerra e os operadores das plataformas electrónicas de transporte aproveitam-se das falhas da lei e da ignorânciados governantes na matéria!
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