Habitação

Taxa de esforço para quem quer comprar ou arrendar casa volta a subir

24 de julho 2024 - 15:53

Taxas de esforço na habitação sobem, em média 5% para o arrendamento e 4% para a compra. Em alguns munícipios, as taxas sobem mais de 10%. No Funchal, a taxa de esforço para média para a compra de casa ultrapassa os 100%.

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Edifífico em Silves, no Algarve
Fotografia via CC-By-2.0 / Sem créditos

A taxa de esforço de habitação, percentagem dos rendimentos do agregado familiar que são utilizados no arrendamento ou compra de uma habitação no último ano em Portugal. Segundo um estudo do portal imobiliário Idealista, o esforço exigido para arrendar uma casa aumentou 5%, enquanto que na compra da casa, a taxa de esforço aumentou 4%.

O estudo, que analisou taxas de esforço relativas à habitação em 20 cidades portuguesas, revelou que o esforço para arrendamento ultrapassou os 80% e o esforço para compra está agora nos 70%.

Portalegre, Ponta Delgada, Setúbal, Viana do Castelo e Santarém foram os distritos onde as taxas de esforços para arrendamento de habitação mais aumentaram. No caso de Portalegre, o aumento chegou a ser de 10%. Lisboa e Porto sobem apenas marginalmente, mas continuam a ser as cidades onde é mais difícil arrendar ou comprar casa. Em Lisboa, a percentagem dos rendimentos do agregado familiar necessária para arrendar um imóvel é de 86%.

Já no que toca à compra de habitação, o Funchal passou de uma taxa de esforço de 96% para 108%, enquanto que Leiria, Bragança, Lisboa, Portalegre e Ponta Delgada também subiram pelo menos 7%.

Lembre-se que a taxa de esforço para habitação recomendada pelo Banco de Portugal é de 33%, e apenas seis capitais de distrito têm uma taxa inferior a essa.