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“SNS foi criado por Arnaut para garantir que a saúde é para todos”
No debate quinzenal na Assembleia da República Catarina Martins, começou a sua intervenção questionando António Costa sobre a disponibilidade do Governo cumprir nesta legislatura “a obrigação histórica de defender o Serviço Nacional de Saúde” e associar-se ao debate do projeto de lei dos bloquistas sobre a nova Lei de Bases da Saúde, agendado pelo partido para 22 de junho.
“Como sabe, o Governo não só está disponível como já designou um grupo de trabalho presidido pela doutora Maria de Belém Roseira, cujo mandato é para avaliar e promover o debate sobre a Lei de Bases da Saúde e apresentar uma proposta, um relatório final, em setembro deste ano. É esse o calendário que temos e que iremos cumprir”, respondeu o primeiro-ministro.
Catarina Martins não desistiu do tema e, apesar de manifestar toda a abertura para o trabalho na especialidade, avisou o primeiro-ministro que "o pior que se poderia fazer era ter um grupo de trabalho cujos próprios prazos limitam a possibilidade de se ter nesta legislatura uma nova lei de bases".
“É por isso é que é tão importante no dia 22 fazermos o trabalho na generalidade, para que depois haja toda a especialidade necessária. O SNS foi criado por Arnaut para garantir que a saúde é para todos e não um negócio de poucos e esse é o nosso compromisso”, prosseguiu
O Bloco de Esquerda propõe, na nova Lei de Bases da Saúde, que o SNS passe a ser gratuito, que sejam abolidas taxas moderadoras e que o Estado faculte os recursos necessários e não apenas os disponíveis.
Na segunda-feira, conforme recorda a Lusa, a coordenadora bloquista anunciou o debate na Assembleia da República sobre a nova Lei de Bases da Saúde para o dia 22 de junho, avisando que tem de ser aprovada agora na generalidade para poder avançar nesta legislatura e que a melhor homenagem que se pode fazer ao fundador do PS e 'pai' do Serviço Nacional de Saúde, António Arnaut, é fazer uma nova lei.
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