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Raide de pichagens de extrema-direita em vários concelhos do distrito de Lisboa

Esta sexta-feira, 12 de junho, surgiram pichagens de ódio, com frases racistas e xenófobas na Escola Secundária Eça de Queiroz, no concelho de Lisboa; na Escola Secundária da Portela, no concelho de Loures; na Escola Secundária de Sacavém, também no concelho de Loures.
O mural de homenagem a José Carvalho, militante do PSR assassinado em 1989 por skinheads, foi vandalizado.
E também apareceram pinchagens racistas e xenófobas no Centro para Recolhimento de Refugiados da Bobadela, do Conselho Português para os Refugiados (CPR).
Em post no facebook, Fabian Figueiredo da Comissão Política do Bloco de Esquerda escreve “Precisamos de falar sobre o raide de pichagens de extrema-direita” e faz a denúncia:
Bloco de Lisboa condena o raide de pinturas de direita racista e xenófoba
No twitter, Ricardo Moreira denuncia as pinchagens na Escola Eça de Queiroz e afirma que o "Bloco de Lisboa condena raide de pinturas de direita racista e xenófoba em Lisboa":
Pinturas racistas na escola Eça de Queiroz nos Olivais em Lisboa. O @LisboaBloco condena o raide de pinturas de direita #racista e xenófoba em #Lisboa pic.twitter.com/TJrUDQTxF7
— Ricardo Moreira (@ricardosmoreira) June 12, 2020
Conselho Português para os Refugiados repudia “atitude de violência e ódio”
No facebook, o CPR denuncia as pichagens xenófobas e racistas nos muros externos do Centro de Acolhimento da Bobadela e “manifesta sua preocupação e repudia veementemente qualquer atitude de violência e de ódio na sociedade portuguesa”.
Pichagem de ódio no Centro de Acolhimento da Bobadela "Morte aos Refugiados"
Tática de Desinformação
Fabian Figueiredo, no seu post no facebook, denuncia também que um militante de extrema-direita “criou uma petição em defesa da demolição do Padrão dos Descobrimentos que foi amplamente difundida nas redes sociais” e, “umas horas após a petição começar a circular”, o partido Chega e André Ventura “indignavam-se” no facebook com a existência da petição, “acusando os movimentos antirracistas de serem os seus autores”.
“As democracias ou se defendem destas operações ou são corroidas por elas. Do que mais é capaz quem faz política assim? Que outras operações já terão montado ou pensam montar no futuro?”, questiona Fabian Figueiredo.
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