As “provas de monitorização das aprendizagens”, chamadas ModA, que substituíram as provas de aferição começaram a ser aplicadas esta segunda-feira. Alunos do 4.º e 6.º anos de escolaridade vão realizá-las de forma digital entre 19 de maio e 06 de junho.
Este período vai ser também de greve do professores a todo o serviço relacionado a este fim, nomeadamente secretariado, vigilância e correções.
Professores
Fenprof anuncia greve às provas de monitorização de aprendizagens do 4º e 6º anos
O anúncio desta paralisação tinha sido feito no início do mês por Mário Nogueira, então secretário-geral da Fenprof, que explicou na altura serem testes “sem sentido nenhum naquilo que se poderá chamar a aferição do sistema”, feitos à custa da sobrecarga de trabalho dos professores e que farão com que os alunos possam ficar sem aulas por estes dias.
Fenprof muda porta-vozes em Congresso
Entretanto, novas caras assumiram o papel de porta-vozes da maior federação sindical de professores do país. A estrutura sindical optou desta vez, no seu 15.º Congresso, que aconteceu nos dias 16 e 17 de maio, no Fórum Lisboa, por eleger dois secretários-gerais, Francisco Gonçalves e José Feliciano Costa. Anabela Sotaia foi eleita Presidente do Conselho Nacional.
Entre os vários documentos estratégicos aprovados na reunião magna da Fenprof, está a resolução sobre ação reivindicativa focada na valorização da carreira docente, na defesa da escola pública e que vê nos professores “agentes da necessária transformação, no plano profissional dos docentes e investigadores, mas também nos planos político, social, cultural, económico, ambiental e cívico”.