Está aqui

Parar o gás: ativistas pintam fachada da Galp

No dia em que a petrolífera anunciou o maior lucro se sempre, ativistas quiseram denunciar o crime social que é “lucrar com o sofrimento da população portuguesa”.
Fachada da Galp pintada de amarelo. Foto Parar o Gás/Facebook

Ativistas do coletivo “Parar o gás” pintaram de amarelo os vidros da fachada da sede da Galp em Lisboa, num protesto contra o anúncio dos maiores lucros de sempre da empresa, obtidos em 2022.

Com esta ação, o movimento quis denunciar o “empobrecimento da população portuguesa enquanto os acionistas enriquecem” e dizem que a Galp “é uma das principais responsáveis pelo estado de emergência climática em que nos encontramos”.

“Estes lucros não só estão a ser pagos com o aumento geral do custo de vida, como às custas da destruição do planeta”, alertam os ativistas, que preparam um protesto coletivo de resistência civil no terminal de gás natural liquefeito da REN em Sines, “a entrada principal de Gás Fóssil em Portugal”, para o próximo dia 13 de maio.

“As mortes que tivermos este inverno por frio, derivadas da crise do aumento do custo de vida, estão nas mãos da GALP, REN e EDP. É preciso uma alternativa social, acessível e renovável”, defendem em comunicado.

Termos relacionados Ambiente
(...)